5 figuras históricas influentes que você nunca aprendeu na escola

Confira 5 exemplos de figuras históricas influentes que não habitam os livros de história das escolas.

É bem comum explorar as páginas dos livros de história e se deparar com nomes influentes, bem como seus grandes feitos. Afinal, muitos são conhecidos por meio da escola.

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Mesmo assim, muitas outras figuras históricas tão importantes quanto são deixadas de lado, e a maioria sequer as conhece. Esses são nomes que foram esquecidos pelo grande público por conta da passagem do tempo ou até mesmo por conta de preconceitos de sua época.

O que podem contar, porém, pode ser fundamental para entender mais sobre o mundo. Pensando nisso, confira abaixo algumas figuras históricas influentes que você pode nunca ter visto na escola.

5 figuras históricas influentes que você pode não conhecer

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1. Mary Anning

O nome Mary Anning pode nunca ter sido visto nos estudos de história da escola, mas sua contribuição para o mundo da paleontologia é inegável, especialmente por conta de seu trabalho com animais marinhos.

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Em 1811, com apenas 12 anos, a jovem encontrou o crânio e vértebras do que acreditavam ser um crocodilo. O animal era, na verdade, o primeiro esqueleto de um icitiossauro, que teria vivido entre 248 e 65 milhões de anos atrás.

A praia onde vivia e suas redondezas, hoje conhecida por Costa Jurássica, foram a chave para que Anning descobrisse outros seres, como o primeiro fóssil completo de um plesiossauro e um pterossauro.

2. Percy Julian

Nascido em 1899, Percy Julian foi um pioneiro da química que quebrou barreiras e deixou marcas no mundo científico. Por ter crescido em um mundo de segregação racial, Julian encontrou diversos desafios como um cientista de origem afro-americana.

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Mesmo com obstáculos do tipo, o estudioso conquistou seu Ph.D em química, um feito grandioso para o começo do século XX. Seu trabalho focava na química sintética, onde desenvolvia compostos médicos a partir de substâncias em plantas.

De um feijão-de-Calabar, Percy foi capaz de extrair um tratamento para o glaucoma, que é um dos principais casos de cegueira entre idosos.

Na soja descobriu de tudo, como injeções de hidrocortisona para tratar artrite e até mesmo retardantes de fogo utilizados em porta-aviões na Segunda Guerra Mundial.

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3. Lewis Latimer

O inventor e engenheiro Lewis Latimer mudou o mundo com suas contribuições no final do século XIX e início do século XX. Nascido em 1848, enfrentou uma série de desafios como um homem afro-americano em uma época tomada pela desigualdade racial.

Um de seus feitos mais notáveis foi seu trabalho para melhorar a lâmpada elétrica. Latimer desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do filamento de carbono, um componente que estendeu o tempo de vida da lâmpada incandescente de Thomas Edison.

Além disso, Lewis foi também uma figura chave para questões de propriedade intelectual. Sua experiência em desenhos técnicos e descrições o levou a trabalhar com Alexander Graham Bell, e suas habilidades foram instrumentais para garantir a patente da invenção do telefone de Bell.

4. Henrietta Lacks

Em 1951, uma mulher chamada Henrietta Lacks chegou ao hospital John Hopkins para tratar seu câncer no colo do útero. Pouco antes de morrer, um médico retirou um pedaço de tecido para uma biópsia, sem autorização. Na época, não existia legislação específica do tipo.

Desde então, as células removidas do corpo de Lacks vêm crescendo e se multiplicando: existem bilhões delas em laboratórios pelo mundo inteiro. Os cientistas as batizaram de linha celular HeLa, em referência ao seu nome.

O motivo é o fato de que, ao retirar as células do tumor de Henrietta de seu corpo, o médico responsável, Dr. George Gey, descobriu que elas poderiam ser cultivadas por tempo indefinido no laboratório.

As células HeLa foram fundamentais para uma série de experimentos. Por se multiplicarem, foram ideais para estudar diferentes tecidos ou patógenos, como a vacina contra a poliomielite.

5. Madam C.J. Walker

Madam C.J. Walker pode ter sido a primeira mulher a se tornar uma milionária com seus próprios esforços nos Estados Unidos. Nascida em uma plantação de algodão em Louisiana, foi a primeira de sua família a nascer livre e se tornar uma empresária.

No início do século XX, Walker iniciou uma linha de produtos para cabelo que mais tarde ressoaria na luta pelos direitos civis dos negros nos EUA.

Seus bons sentidos para negócios a fizeram rica, e seu dinheiro foi utilizado para apoiar bolsas de estudos e a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP).

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