Vivemos em um mundo onde a tecnologia desempenha um papel fundamental em facilitar nosso cotidiano. Drones realizam entregas eficientes, chatbots fornecem respostas rápidas, e sensores e outras automações garantem praticidade e segurança. No entanto, à medida que o cenário da robótica avança, as coisas que a Inteligência Artificial não consegue fazer ficam cada vez mais evidenciadas.
Existem áreas nas quais a IA não pode replicar o valor proporcionado por um ser humano, especialmente em trabalhos que exigem habilidades únicas, como resolução de problemas complexos, liderança e criatividade. A seguir, destacaremos cinco áreas em que a IA é incapaz de igualar o talento agregado por seres humanos.
5 coisas que a Inteligência Artificial não consegue fazer
1. Ter empatia
A IA pode facilmente assumir serviços básicos de comunicação verbal e visual, como atendimento ao cliente, através de um assistente virtual. No entanto, a nossa capacidade de empatia com o cliente e de realizar uma comunicação não verbal baseada nas emoções dá-nos uma vantagem que nunca poderá ser substituída pelas máquinas.
2. Liderar
Sem dúvida, a IA não consegue liderar e gerenciar grupos humanos. Essa habilidade consiste em ajudar os membros da organização a desenvolver suas habilidades e crescer profissionalmente. Através da capacidade inata de liderança, somos capazes de estabelecer metas, motivar, dar o exemplo, avaliar, delegar responsabilidades e transmitir experiência.
Também conseguimos solucionar problemas derivados de relações interpessoais ou outras questões emocionais. Isso se baseia em competências como compreensão, aconselhamento, cuidado e proteção, coisas que a IA também não consegue reproduzir.
Portanto, enquanto a tecnologia pode apoiar e aprimorar certos aspectos das atividades laborais, o papel das pessoas como líderes e cuidadores continuará sendo insubstituível no ambiente de trabalho do futuro.
3. Gerar ações e conhecimento de forma espontânea
Outra diferença notável entre humanos e inteligência artificial é a espontaneidade em gerar ações e conhecimento. Nós temos a capacidade de criar ideias, histórias, poemas e pensamentos criativos, enquanto a IA não consegue gerar conhecimento ou executar ações de maneira natural.
Embora existam estudos sobre máquinas que se adaptam às circunstâncias, qualquer ação realizada pela IA é sempre projetada e programada por humanos. A improvisação, como na arte do Repente, permanece sendo um privilégio humano.
4. Ser criativa
A inteligência artificial também não pode substituir a visão e a proposta original de pensamentos humanos inovadores e disruptivos, assim como a capacidade de gerir inteligência coletiva voltada para a inovação. Ela também não pode substituir a habilidade de implementar novas ideias na organização, comunicando de forma atrativa e persuasiva.
Embora a IA possa ajudar a gerar criações através do aprendizado com propostas anteriores, a maioria dos resultados não alcançará o nível de verdadeira criatividade. Isso requer um longo processo de treinamento e revisão humana para obter um aperfeiçoamento mais preciso.
5. Ter consciência ética
Finalmente, a inteligência artificial e as máquinas não têm ética intrínseca. Elas são criadas e programadas por seres humanos, e sua operação é baseada em algoritmos e lógica pré-definidos. Portanto, a ética na utilização desta tecnologia depende da forma como ela é desenvolvida, programada e aplicada pelos seus criadores.
Com efeito, a responsabilidade de garantir que a IA seja usada de maneira ética e responsável recai sobre os humanos que a desenvolvem, implementam e utilizam. Isso envolve considerar questões como viés discriminatório, transparência, privacidade, segurança e os impactos sociais e morais das decisões tomadas pelos sistemas robóticos.