5 características comuns entre pessoas verdadeiramente felizes

Estas são as qualidades que pessoas felizes demonstram e cultivam para manter a saúde e bem-estar no dia a dia.

Ao longo do tempo, diversos estudos buscaram investigar quais traços de personalidade estão relacionados a pessoas felizes. Os pesquisadores acreditam que essa conexão é constante em todas as fases da vida e tende a se fortalecer com o avançar da idade.

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Veja abaixo o que a ciência descobriu sobre isso e quais características estão associadas ao bem-estar e a plenitude.

Traços de personalidade comuns entre as pessoas felizes

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1. Agradabilidade

Pesquisas indicam que indivíduos com altos níveis de agradabilidade tendem a se colocar em situações mais felizes, uma característica associada à regulação emocional.

A agradabilidade reflete o quão caloroso e necessitado de aceitação social uma pessoa é. Pessoas agradáveis são vistas como confiáveis e cooperativas, ao contrário das desagradáveis, que são percebidas como frias e desconfiadas.

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Além disso, as evidências sugerem que aqueles que possuem essa característica, preferem evitar experiências negativas e escolhem opções mais positivas, como imagens alegres ou atividades prazerosas.

2. Realismo

Um estudo revelou que indivíduos com uma abordagem realista da vida tendem a ser mais felizes do que aqueles com perspectivas otimistas ou pessimistas.

Enquanto o otimismo e o pessimismo representam extremos de um espectro, o realismo ocupa uma posição equilibrada.

Pessoas otimistas frequentemente enfrentam decepções que podem ofuscar a alegria da expectativa positiva, resultando em uma felicidade 13,5% inferior à dos realistas.

Por outro lado, pessimistas, que temem constantemente resultados negativos, são 21,8% menos felizes do que realistas.

A investigação, que acompanhou 1.601 pessoas por mais de 18 anos, constatou que decisões baseadas em crenças irrealistas, sejam otimistas ou pessimistas, tendem a levar a resultados insatisfatórios e bem-estar reduzido.

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Os participantes envolvidos relataram anualmente sua satisfação com a vida e sofrimento psicológico, e os realistas mostraram maiores níveis de felicidade.

3. Generosidade

Outro estudo publicado na revista Nature Communications constatou que a generosidade também é um fator-chave para a felicidade.

A pesquisa, realizada pela Universidade de Zurique, mostrou que atos generosos ativam áreas do cérebro ligadas à felicidade e ao comportamento social.

No experimento, 50 participantes receberam 25 francos suíços para gastar; metade foi instruída a comprar algo para si mesma, enquanto a outra metade deveria comprar para alguém conhecido.

Antes de fazerem as compras, todos pensaram em presentes para amigos e estimaram o valor gasto.

Os resultados do estudo, obtidos através de ressonância magnética, indicaram que os participantes que planejaram gastar com outros mostraram maior atividade cerebral em áreas relacionadas ao altruísmo e bem-estar.

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4. Autocontrole

Estudos sugerem que indivíduos com elevado autocontrole são mais felizes, pois tendem a buscar metas mais satisfatórias e têm uma abordagem positiva na vida.

Essas pessoas são menos propensas a focar no negativo, o que contribui para uma maior satisfação e menos necessidade de autorregulação.

Além disso, esse traço de personalidade está associado a diversos benefícios, como melhor desempenho acadêmico, saúde, sucesso profissional e adaptação.

A pesquisa com 545 indivíduos revelou que aqueles com alto autocontrole enfrentam menos conflitos motivacionais e estão mais aptos a perseguir seus objetivos e aspirações, o que leva a uma maior realização pessoal e felicidade.

5. Extroversão

Por fim, uma pesquisa de 2011 aponta que extrovertidos geralmente são mais felizes, em parte porque recordam o passado de maneira positiva e têm uma visão otimista da vida.

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Segundo o Dr. Ryan Howell, líder do estudo, extrovertidos são mais felizes devido à sua perspectiva positiva do passado, ao contrário dos neuróticos, que têm uma visão negativa e são menos felizes.

Os autores também constataram que a felicidade está ligada à capacidade de apreciar o passado positivo e viver o presente.

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