Erros de Português são mais comuns do que se imagina, mas muitas vezes podem prejudicar a comunicação, principalmente aquela feita por textos em geral; confira os erros mais comum e não os cometa mais.
A Língua Portuguesa é uma das mais difíceis de se aprender no mundo inteiro, demandando muita atenção e dedicação aos seus falantes. Nesse sentido, alguns erros de Português são mais comuns, e muitas vezes acabamos cometendo alguns deles.
Os erros de Português podem comprometer a credibilidade de vários textos, além de prejudicar também o desempenho de pessoas em provas e até mesmo em outras situações que pedem a gramática normativa, vulgo "português correto".
Sendo assim, elaboramos uma matéria com os 43 erros de Português mais comuns, para que você não os cometa mais e tenha maior aproveitamento ao redigir textos ou em avaliações que exigem o uso adequado da língua materna.
Dentre os erros mais comuns da Língua Portuguesa, escolhemos 43 deles para mostrar que todos estão sujeitos a cometê-los. Confira:
Mau com “u” é um adjetivo, e “mal” faz as vezes de advérbio ou substantivo. Exemplos:
Para não errar mais, basta pensar que “mal” é o contrário de “bem” e “mau” é contrário de “bom”. Exemplos:
Deve-se usar “precisa-se de pessoas” quando o “se” indica indeterminação do sujeito, e está conjugado na 3ª pessoa do singular. Por isso, o correto é “Precisa-se de pessoas” e não “Precisam-se de pessoas”.
Usa-se o “a” quando estiver falando de tempo futuro. Quando se está falando do passado, usa-se o “há”. Exemplos:
Neste exemplo, a palavra “independente” é um adjetivo e demonstra uma qualidade, enquanto a palavra “independentemente” é um advérbio de modo, que equivale à expressão “de forma independente”. Por isso devem ser usados em momentos distintos. Confira:
A palavra “viagem” é substantivo e “viajem” é a conjugação do verbo viajar, na 3ª pessoa do plural do presente do subjuntivo. Por isso, cuidado ao empregar as formas de maneira errada. Exemplo:
“Trás” é uma palavra que indica posição, e “traz” é a conjugação do verbo trazer. Exemplos:
Mas deve ser usado com o significado adversativo, de “porém”, enquanto a palavra “mais” é o contrário de menos. Exemplos:
A palavra “seção” refere-se à uma divisão ou subdivisão. Já a palavra “sessão” faz referência a um evento que dura um período determinado. Exemplo:
“Cumprimento” é uma saudação e deve ser usado em exemplos como “Cumprimentei-o logo que o avistei”. Já a palavra “comprimento” faz referência à medida, como no exemplo “A sala tem 3 metros de comprimento”.
Descrição se refere a “descrever”, e seria muito bem usada em situações como “A descrição do produto estava bem completa”. Já a palavra “discrição” relaciona-se com o fato de a pessoa ser discreta. Portanto, estaria bem empregada em um exemplo do tipo “Sempre foi uma pessoa que mantinha a discrição”.
Meio é um advérbio e significa algo como “mais ou menos”. Já a palavra “meia” é usada para se referir à metade ou à meia usada no pé. Exemplo:
A expressão “a fim” deve ser usada para indicar finalidade, e a expressão “afim” é usada para indicar semelhança. Confira:
"Perda" é um substantivo e "perca" pertence aos verbos. A dica aqui é: se for possível colocar um artigo antes (de “ a perda” ou “uma perda”) o jeito certo é com “d”.
"Absolver" é equivalente a tirar a culpa, a perdoar. Por sua vez, "absorver" significa fazer desaparecer um líquido, de acordo com a definição no dicionário. Exemplos:
A palavra "taxar" relaciona-se com taxas, tarifas e coisas do tipo. Por sua vez, a palavra "tachar" é o ato de atribuir certas qualidades a alguém. Desse modo:
"Eminente" se relaciona a algo importante, superior. Já "iminente" é algo que está prestes a acontecer, tem a ver com o imediatismo das coisas:
Na hora de escrever, lembre-se da grafia correta das palavras: "embaixo" se escreve junto e "em cima", separado. A dica é lembrar-se da “letra v”, que tem duas pernas "em cima" (duas palavras, separadas) e uma "embaixo" (apenas uma palavra, com o prefixo junto).
O certo é usar a proposição “entre mim e você” e se lembrar de que preposições são seguidas de pronomes pessoais do caso oblíquo (mim, ti).
O erro acontece quanto ao significado. A palavra “ratificar” equivale a confirmar, enquanto “retificar” quer dizer corrigir.
A forma “tem” é a conjugação do verbo ter na 3ª pessoa do singular e “têm” é a forma encontrada na 3ª pessoa do plural.
A expressão “assistir ao” tem sentido de ver, enquanto “assistir o” é usado no significado de dar assistência.
“A nível de” deve ser usado com o sentido de nivelar. A expressão “em nível de” equivale a “em termos de”.
"Chegado" é o particípio do verbo chegar, por isso deve ser usado sempre em exemplos como “Ele tinha chegado atrasado ontem”. "Chego" é a conjugação do verbo na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, por exemplo: “Eu sempre chego atrasado”.
"Obrigado" deve ser sempre usado se o agradecimento for de uma pessoa do sexo masculino. "Obrigada" é usado quando a pessoa for do sexo feminino.
"Onde" se refere ao lugar que algo está. Já “aonde” é o movimento, como ir ou chegar. Por sua vez, “de onde” se relaciona com a origem:
"Em cima" é escrito separado e, “acima” equivale a “abaixo”, portanto uma só palavra, não aceitando alguma outra variação.
“Chegar a” concorda com a norma culta, que diz que quando chegamos, chegamos a algum lugar. Portanto, a forma “chegar em” é errada.
A forma “embaixo” é advérbio de lugar, portanto tem o mesmo sentido que “debaixo”. “Em baixo” é adjetivo, e geralmente usado para indicar algo em altura inferior.
A expressão “acerca de” equivale a “a respeito de” e “a cerca de” deve ser usada quando o sentido for o de “próximo”. Exemplos:
"Por hora" é usado para referir-se às horas. Já “por ora” equivale a “por enquanto”:
"Senão" tem o sentido de “caso contrário”. Já a expressão “se não” indica condição:
"Sob" é uma preposição que indica posição abaixo. Já a palavra “sobre” é uma preposição que indica “acima de” ou “em cima de”:
A forma “vim” deve ser usada quando a frase se refere ao tempo passado. Já a palavra “vir” será empregada quando a frase não estiver no passado.
A forma correta a ser usada é a conjugação do verbo maquiar no presente do indicativo, com a palavra “maquia”, e não maqueia. Exemplo: Joana se maquia com frequência.
A palavra “tácito” deve ser usada sempre que significar algo “pacato”, “silencioso”. Já a palavra “taciturno” é algo “triste” e “melancólico”.
A palavra “extático” é usada para indicar algo fora de si, uma emoção que fugiu ao controle. Já “estático” é algo “fixo”, “imóvel”. Exemplos:
"Deferir" deve ser usado para significar “aceitar” ou “aprovar”. Por outro lado, “diferir” tem o significado de “diferenciar”, “distinguir”. Exemplos:
"Cassar" deve ser usado sempre que significar “anular”, “revogar” ou “privar”. Já “caçar” é perseguir animais para depois abatê-los ou aprisionar. Exemplos:
A palavra “flagrante” pode ser substantivo ou adjetivo e significa “evidente”, “inflamando”, “ardente”. A locução adverbial “em flagrante”, por sua vez, indica a própria ocasião que se praticou algum ato. Por sua ver, “fragrante” significa “perfumado”, “aromático” e remete a fragrância. Exemplos:
A crase nunca acontece antes de um verbo na Língua Portuguesa. Por isso, a forma correta é “a partir de”: A partir de amanhã a aula começará às nove horas.
O adjetivo é formado por três silabas e a sílaba tônica deve ser pronunciada inteira, “tui”. Portanto, a forma “gratuíto” encontra-se errada.
Quando a palavra se referir a “nós”, deve ser escrita separada. Quando se referir à profissão, como um agente da polícia, deve ser escrita junta.
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