3 línguas que foram criadas para se falar com alienígenas

Os idiomas foram construídos a partir de características únicas das criaturas imaginárias, como hipersensibilidade e ausência de cordas vocais. Saiba mais.

Seja por motivos de entretenimento ou criatividade, algumas línguas foram criadas para se “comunicar” com alienígenas. Isso só me lembra do filme “A Chegada”, dirigido em 2016 por Denis Villeneuve com Amy Adams, Jeremy Renner. A arte imitando a vida, talvez?

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Alguns linguistas entusiastas do tema chegaram a criar línguas bem construídas que imaginam como os aliens poderiam conversar conosco, também conhecidas como exolangs. Os idiomas foram construídos a partir de características únicas das criaturas imaginárias.

Você confere alguns exemplos no decorrer da matéria para ficar por dentro do assunto. Aproveite a visita e não deixe de acompanhar mais conteúdos relacionados com linguagens que já compartilhamos por aqui, como dicas de estudo, regras de gramática e muito mais.

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Exolangs ou exolinguagens: línguas criadas para se falar com alienígenas

1. Richik

A busca por comunicação com inteligências extraterrestres tem fascinado a humanidade por décadas, levando ao desenvolvimento de exolinguagens, como a Richik. Esta língua foi imaginada como uma ferramenta de comunicação interplanetária.

Ela possui características únicas e inovadoras, adaptando-se a um cenário hipotético de contato com alienígenas. Optando pela simplicidade, busca-se criar uma linguagem que seja facilmente compreendida por diferentes formas de inteligência.

Uma característica distintiva da exolang Richik é a inclusão de elementos para além das palavras. Considerando que alienígenas podem ter sentidos diferentes dos humanos, a exolang incorpora símbolos visuais e formas táteis para enriquecer a comunicação.

Cada expressão da exolang Rikchik é composta de quatro partes: “morfema”, “aspecto”, “colecionador” e “relação”.

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2. Dritok

Dritok se destaca pelo uso de um sistema de símbolos multidimensionais que vai além das limitações lineares das línguas terrestres. Eles não representam apenas palavras, mas incorporam significados em diversas dimensões. Isso permite uma expressão mais abstrata e rica.

Criada por Don Boozer, a língua nasceu de uma bastante simples: “como seria possível criar um idioma que soasse como aquele barulinho lascado que você faz quando tenta imitar um esquilo?”. Basicamente, é formada por cliques, assobios, bufos e outros ruídos similares.

Sendo assim, o Dritok foi imaginado para se falar com criaturas fictícias chamadas de Drusheks, que não possem cordas vocais e são saltadores natos. Além dos ruídos da linguagem, também existem variações para 50 gestos manuais distintos.

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3. Iljena

Essa língua foi inspirada por Peter Bleackley em outra exolang, chamada de “Kēlen of Sylvia Sotomayor”. No geral, o idioma faz com que cada substantivo atue como um verbo. Até porque as criaturas imaginárias que usariam a exolang, Leyen, são constantemente ativas.

Tudo para elas representaria uma ação continuada. Por isso do uso recorrente de verbos para fazer alusão a atividades que não possuem um fim delimitado. As criaturas, aliás, teriam pelos sensoriais e seriam hiperconscientes sobre qualquer mudança presente nos arredores.

As palavras do Iljena são formadas por três consoantes intercaladas com vogais, que resultam no verbo/espírito dos respectivos termos.

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