Atualmente, muito se tem falado sobre os avanços da Inteligência Artificial (IA) e as profissões mais ameaçadas pela tecnologia já começam a surgir.
Nos últimos anos, o rápido avanço da inteligência artificial (IA) trouxe mudanças significativas em vários setores. Embora a IA tenha o potencial de revolucionar muitos aspectos de nossas vidas diárias, ela também representa uma ameaça para certas profissões.
À medida que essa tecnologia se torna mais sofisticada e capaz, ela tem o potencial de automatizar tarefas que antes eram executadas por seres humanos, levando a um possível desaparecimento de funções em determinados campos. Um dos exemplos mais recentes é o ChatGPT, lançado pela Open AI no final de 2022.
O recurso tem atraído muita atenção e polêmica e, por outro lado, muita competitividade. A Microsoft anunciou uma parceria de US$ 10 bilhões com a Open AI e vinculou o ChatGPT ao seu mecanismo de busca Bing. Por sua vez, o Google também lançou seu modelo de linguagem generativa, chamado Bard.
A OpenAI trouxe o ChatGPT ao mercado em novembro do ano passado. Em apenas dois meses, conseguiu ultrapassar 100 milhões de usuários mensais, tornando-se assim o aplicativo de consumo que mais cresce na história.
No último dia 15 de março foi apresentado o GPT-4, a mais recente evolução deste 'software' que o confere maior performance e precisão. A melhoria de suas capacidades aponta para um uso cada vez maior dessas ferramentas, principalmente no ambiente de trabalho, onde promete maior produtividade. Assim, não é por acaso que a Microsoft e o Google integraram a IA em todos os seus aplicativos.
A adoção da IA generativa está acelerando a um ritmo vertiginoso e pode atrapalhar o mercado de trabalho. Esse medo levou à publicação de diversos estudos que buscam avaliar esse impacto, especialmente no âmbito das profissões que podem desaparecer.
Em relação ao ChatGPT, segundo relatório do banco de investimentos Goldman Sachs, o uso da IA poderia substituir o equivalente a 300 milhões de empregos em tempo integral.
Segundo suas estimativas, 46% das tarefas administrativas e 44% das profissões jurídicas que estão sendo desenvolvidas agora, por exemplo, poderiam ser automatizadas.
AIs generativas como GPT-4 já estão realizando tarefas de análise e produção anteriormente realizadas por trabalhadores humanos. É por isso que o levantamento afirma que dos 80% dos profissionais afetados, pelo menos 10% de sua atividade será totalmente substituída pela IA em breve, e outros 20% dos trabalhadores verão como a IA realizará metade de suas tarefas.
Com exceção dos trabalhos mais físicos, o restante das ocupações pode ser afetado, embora inicialmente os 21 empregos com maior risco de desaparecimento sejam:
Outro estudo realizado por uma equipe de professores da Universidade de Nova York, da Universidade de Princeton e da Universidade da Pensilvânia, detalhou que os empregos que podem estar em risco devido ao surgimento da inteligência artificial são aqueles destinados ao ensino.
Isso foi visto depois que o Departamento do Trabalho coletou dados para determinar a importância das habilidades de IA em 800 empregos. Dessa forma, consegue-se uma pontuação que, se for maior, há mais possibilidades de que a IA substitua o ser humano. Assim, no topo das profissões mais vulneráveis, a pesquisa citou operadores de telemarketing e professores.
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