15 erros de português que quase todo mundo comete (você está fazendo isso?)

Existem alguns erros de Português que são cometidos por muitas pessoas, e por conta da similaridade entre os termos, podem passar despercebidos.

A Língua Portuguesa pode provar ser um desafio até mesmo para os seus nativos. Repleta de regras, exceções e formada por um vocabulário extenso, sentir-se inseguro ao escrever uma redação ou ao precisar se desfazer da linguagem coloquial para se expressar em um ambiente profissional é um problema comum. Nesse sentido, existem alguns erros de português que podem carimbar a lista de deslizes de qualquer um.

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Apesar do problema ser preocupante para muitos, não é necessário entrar em pânico tão cedo: afinal, a insegurança é geral, e a não ser que um indivíduo seja um verdadeiro linguista, cometer um ou outro erro é esperado. Mas para tudo há uma solução, e conhecer os principais vícios da língua é uma boa forma de evitar patinar nela.

Para entender mais sobre o assunto, confira hoje os 15 erros de português que as pessoas mais cometem, e evite entrar para a estatística.

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15 erros de português que as pessoas mais cometem

Uma boa forma de evitar cometer muitos erros de português é ficar sempre atento às palavras ou expressões que não parecem combinar tanto em uma frase ou texto. Assim, fica mais fácil encontrar o problema gramatical, e não repeti-lo novamente. Alguns dos mais comuns costumam ser os seguintes:

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Meio ou meia: “meio” é uma expressão utilizada no sentido de “um pouco”. Já “meia” pode ser a peça de roupa, ou um numeral. Nada de “Ela é meia estranha” ou “Meio-dia e meio”.

Houve e houveram: “haver”, no sentido de existir, só deve ser conjugado na terceira pessoa do singular: “houve”. Já “houveram” é utilizado no sentido de ter.

Mal e mau: “mau” é um adjetivo e o contrário de “bom”. Já “mal” é um advérbio ou substantivo e o contrário de “bem”.

Sob e sobre: mesmo que ambos sejam preposições, “sob” indica uma posição abaixo, e “sobre” indica “acima de” ou “em cima de”.

Ir a e ir para: o verbo “ir” admite a preposição “para” como regência, desde que com a noção de maior permanência. Por exemplo, caso vá morar em algum lugar, irá “para”, e não “a”.

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Anexo, anexa e em anexo: “anexo” é um adjetivo, assim como “linda”. Uma “foto linda” é uma “foto anexa”, mas jamais uma “foto em anexa”.

A ou há: ao falar do futuro, é necessário utilizar “a”. Mas ao falar do passado, se utiliza “há”.

Em vez de e ao invés de: “em vez de” é necessário para indicar uma coisa que está no lugar da outra. Já “ao invés de” exprime o contrário de algo.

Através e por meio: “através” de algo carrega a ideia de atravessar. “Por meio” é o instrumento utilizado para determinado fim.

Senão e senão: “senão” é o mesmo que “caso contrário”. Já “se não” impõe uma condição.

Onde e aonde: “onde” indica a localização de algo. Já “aonde” possui o mesmo sentido de “para onde”. Onde estamos e aonde vamos?

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Ratificar e retificar: “ratificar” significa confirmar algo. Por sua vez, “retificar” é utilizado para corrigir alguma coisa.

A fim e afim: “a fim” significa finalidade. “Afim” indica semelhança entre duas coisas.

Assistir ao e assistir o: “assistir ao” é necessário quando se vê alguma coisa. Já “assistir o” é utilizado quando se trata de dar assistência a alguém.

Perca e perda: “perca” é uma conjugação do verbo perder. Já “perda” é um substantivo, e o contrário de “ganho”.

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