11 expressões populares que sempre falamos errado (e as versões corretas)

Ossos do ofício, quem tem boca vai a Roma e mais: confira as versões originais desses ditados.

Os ditados populares integram a vida da maioria dos brasileiros. Eles são extremamente úteis quando é necessário soltar algo metafórico ou quando não existem as palavras ideais para falar algo muito específico.

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Essas expressões funcionam como atalhos que ficam na memória de todos, passados de geração em geração.

A maioria é de autoria anônima e tem origens seculares: ao serem repetidos e disseminados, porém, os ditados podem ir perdendo sua forma original, o que faz com que muitas pessoas os utilizem sem nem saber o que estão dizendo.

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Pensando nisso, confira abaixo algumas das versões mais tradicionais de todas, mas que as pessoas sempre falam errado.

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11 expressões populares que a maioria fala errado

1. “Cuspido e escarrado”

Você certamente já deve ter ouvido alguém falar que uma pessoa é “A cara do pai, cuspido e escarrado”.

O que a maioria não sabe é que a expressão correta na verdade é “Esculpido em carrara”. Carrara, por sua vez, é um tipo de mármore oriundo da Itália.

2. “Hoje é domingo, pé de cachimbo”

De onde teria surgido o “pé de cachimbo” tão disseminado ao redor do Brasil? A versão correta dessa frase é “Hoje é domingo, pede cachimbo”, logo, pede descanso.

3. “Quem tem boca vai a Roma”

É fato que uma pessoa que sabe o que faz consegue ir a lugares como Roma, mas essa não é nem de longe a forma original dessa expressão.

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Inicialmente, o ditado era “Quem tem boca vaia Roma”, no sentido de protesto. Isso faz alusão ao povo que acreditava que a cidade merecia vaias por causa do imperador Júlio César, já que na época, nenhum cidadão podia contrariar a opinião do nobre.

4. “Ossos do ofício”

Quem precisa desempenhar atividades desagradáveis da profissão certamente já deve ter se contentado com o fato de que são “ossos do ofício”.

Na versão original do ditado, “ócios do ofício”, a frase significaria que alguém está tranquilo no trabalho, praticamente o contrário do que é aplicado atualmente.

5. “Quem pariu Mateus que balance”

Apesar da expressão, nenhum Mateus tem nada a ver com isso. De acordo com estudiosos, o verdadeiro ditado é “Quem pariu os maus teus que balance”, logo, quem criou o problema que o resolva.

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6. “Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão”

Chega de batatas esparramadas: a versão correta dessa expressão é “Batatinha quando nasce, espalha as ramas pelo chão”. Assim, não é a batatinha que se esparrama, mas sim suas ramas.

7. “Quem não tem cão, casa com gato”

Poderia até fazer sentido, se o ditado original não fosse “Quem não tem cão, caça como gato”. Para aqueles que não têm cachorro, será necessário começar a caçar como um gato, logo, de forma solitária.

8. “Cor de burro quando foge”

Você certamente já deve ter se perguntado qual seria a cor de um burro fugindo ao ouvir essa expressão. A forma original, porém, é “Corro de burro quando foge”, que de nada tem a ver com seu tom.

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Quando os burros fogem, causam confusão por onde passam. Assim, a expressão é utilizada para escapar de um grande problema.

9. “Enfiar o pé na jaca”

Quem abusou dos docinhos quando estava de dieta com certeza já deve ter se lamuriado falando que “enfiou o pé na jaca”.

O que muitos não sabem é que o ditado original é “enfiou o pé no jacá”: antigamente, na frente dos bares, havia grandes cestos de palha, chamados de jacá. Ao beber muito, era certo que alguém sairia metendo o pé no jacá.

10. “Parece que tem bicho carpinteiro”

Crianças irrequietas normalmente escutam dos pais que “parece que tem bicho carpinteiro”. Mas o que seria um bicho carpinteiro? A versão correta da frase é “Parece que tem bicho no corpo inteiro”.

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11. “Cada um com seu cada um”

Essa expressão nem sempre é falada de forma incorreta, visto que muitos também utilizam a versão adequada: “Cada um com seu cada qual”. Ela serve como uma espécie de “Cada um com seus problemas”.

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