As plantas são excelentes escolhas para decorar ambientes, trazer vida aos cômodos e estimular a purificação dos espaços. No entanto, muitas pessoas acham trabalhoso cuidar das espécies por conta da terra e da sujeira causada pela jardinagem. Felizmente, existem plantas que podem ser cultivadas diretamente na água.
Elas são chamadas de plantas hidropônicas, que podem ser cultivadas sem a necessidade da terra, pois as raízes recebem a nutrição e hidratação de outras formas. Portanto, ainda que pareça mais simples, existem técnicas e dicas para manter a saúde no cultivo aquático. Saiba mais informações a seguir:
10 plantas que podem ser cultivadas diretamente na água
- Clorofito;
- Espada de São Jorge;
- Filodendro;
- Xanadu;
- Jiboia;
- Singonio;
- Pau D’Água;
- Aglaonema;
- Tinhorão;
- Pileas.
Como cuidar de plantas cultivadas na água?
1) Faça trocas frequentes na água
A recomendação dos especialistas é trocar a água três vezes na semana, no mínimo. Além disso, cada troca deve ser acompanhada da higienização do recipiente em que estiverem inseridas, pois isso auxilia na prevenção contra mosquitos da dengue, bactérias e fungos que podem prejudicar a saúde da planta e das pessoas.
Comumente, esse procedimento permite que você acompanhe o crescimento da espécie e suas necessidades, pois em alguns casos pode ser que as raízes se desenvolvam em tamanho. Como consequência, você terá que trocar o recipiente para gerar mais espaço.
Nesse processo, é importante considerar a qualidade da água, porque quanto menos sais minerais, melhor. Por isso, prefira sempre a água filtrada ou pluvial, porque a água da torneira costuma ser tratada com cloro e isso acaba prejudicando as raízes.
2) Cuidado com as raízes
Você percebeu que as raízes estão apodrecendo ou estão danificadas? Então retire a espécie do vaso e lave bem em água corrente. Depois disso, troque o recipiente por um novo e faça a remoção das raízes mortas para impedir que o apodrecimento atinja o restante da planta.
3) Ofereça a quantidade de luz adequada
A água é somente uma das necessidades básicas de sobrevivência das plantas. Portanto, é importante considerar também a demanda por luminosidade de cada espécie, pois algumas não podem ficar expostas de maneira contínua e demandam trocas de posição ao longo do dia.
Você pode encontrar essa informação especificamente ao pesquisar sobre a espécie, assim como outras sugestões de cuidado que incluem substrato, quantidade de trocas de água durante a semana e melhores recipientes para usar. Com essa forma de cultivo, é importante considerar que a luz direta do Sol pode aquecer a água e prejudicar as raízes, então tome cuidado.
4) Considere a temperatura
Como citado anteriormente, deve-se prestar atenção à temperatura da água ao longo do dia, não somente diante da exposição à luz solar. Em alguns casos, existem plantas que crescem melhor com água gelada, enquanto outras preferem temperaturas mais mornas para as raízes.
5) Cuide da fertilização
As plantas costumam produzir raízes mais fortes em água pura, mas podem precisar de adubo. Como estão sendo cultivadas no líquido, os fertilizantes necessários são menos intensos. Você pode solicitar a ajuda de um profissional botânico ou até mesmo dos atendentes na floricultura para fazer uma compra bem orientada.
Em alguns casos, será suficiente misturar alguns nutrientes na água para que as raízes absorvam. Porém, fique atento à quantidade para não sufocar a espécie ou gerar acúmulo de resíduos nas raízes. Durante a troca da água, aproveite para limpar a planta e garantir que ela está livre para realizar os processos naturais.
6) Conheça a espécie selecionada
Como citado anteriormente, pesquisar sobre a espécie que você escolheu cultivar na água é fundamental para ter acesso às informações específicas a respeito dos cuidados necessários. O clorofito, por exemplo, precisa estar com as raízes mergulhadas em pouca água para que cresça melhor, diferentemente da espada de São Jorge.