O cérebro é capaz de realizar diversas atividades, porém, existem vários hábitos que adotamos em nosso dia a dia, que podem prejudicá-lo.
O cérebro é o motor do corpo humano e cuidar dele é fundamental para prolongar a expectativa de vida. Além de mantê-lo ativo, é preciso ficar atento a certos hábitos em nosso dia a dia que podem causar seu desgaste a longo prazo.
Embora a princípio pareçam inofensivos, esses costumes nos afetam aos poucos até que os danos se tornem irreversíveis em nossa mente.
Expressar reclamações constantemente ou ficar exposto a críticas prejudica a função cerebral, de acordo com um estudo da Universidade de Stanford. A pesquisa destaca que apenas 30 minutos diários de reclamações podem causar danos físicos ao cérebro, afetando os neurônios do hipocampo, responsáveis pela resolução de problemas e funcionamento cognitivo.
Permanecer sentado por longos períodos pode estar associado ao encolhimento do cérebro e perda de memória, especialmente em pessoas de meia-idade e idosos, conforme indica um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles.
O comportamento sedentário, além de ser relacionado a mudanças no cérebro essenciais para a memória, também está vinculado a um maior risco de doenças cardíacas, diabetes e mortalidade prematura.
O estudo, publicado na Pubmed, destaca que o afinamento do lobo temporal medial, uma área crucial para a formação de novas memórias, é um resultado do tempo prolongado sentado. Essa perda de volume cerebral pode ser um indicativo de possíveis problemas cognitivos e demência, independentemente do nível de atividade física.
Socializar pouco ou passar muito tempo sozinho pode levar a uma diminuição da massa cinzenta, responsável pelo processamento de informações, de acordo com um estudo publicado na revista The Journals of Gerontology. Isso contribui para a perda gradual das habilidades cognitivas e limita o desenvolvimento cerebral.
Dormir menos de 7 horas por noite ou ter hábitos de sono inadequados prejudica a memória, o raciocínio e a resolução de problemas. A falta de sono interfere no bom funcionamento do cérebro, impactando negativamente o desempenho cognitivo.
O estresse e a instabilidade emocional representam fatores de risco para a perda de memória. Vários estudos já alertaram que o estresse, ansiedade ou depressão podem resultar em esquecimento, confusão e dificuldade de concentração. Gerenciar este problema através de técnicas de relaxamento ou buscar apoio psicológico pode beneficiar tanto a memória quanto o bem-estar mental.
Fumar não apenas está associado a problemas de saúde física, como câncer de pulmão e doenças cardíacas, mas também impacta significativamente a memória. Uma investigação do Arizona Translational Genomics Research Institute revelou que o hábito de fumar prejudica o aprendizado verbal e a memória, especialmente em mulheres, que também apresentam maior propensão ao Alzheimer.
De acordo com a pesquisa conduzida pela Universidade Nacional da Colômbia, há uma estreita conexão entre os açúcares adicionados aos alimentos e diversas condições patológicas, incluindo obesidade, diabetes, distúrbios hepáticos, esteatose hepática, doenças cardiovasculares e cáries, entre outras.
Ao não ter uma alimentação saudável e balanceada, o cérebro também é afetado, culminando ainda de prejuízos cognitivos.
O álcool pode arruinar os órgãos, principalmente o sistema nervoso, o fígado e o coração. Ele afeta as reações químicas que ocorrem no cérebro. Também mata neurônios e reduz a velocidade com que os impulsos nervosos são transmitidos. Está comprovado que seu consumo desde a adolescência provoca falhas irreversíveis no desenvolvimento do sistema nervoso.
Não tomar o café da manhã priva seu corpo dos nutrientes essenciais para iniciar o dia com energia. Consumir os alimentos adequados é essencial para o funcionamento eficiente do seu cérebro.
Caso contrário, o corpo pode ser forçado a enviar sinais de emergência em busca de "combustível", aumentando o risco de sérias condições, como obesidade, colesterol elevado, diabetes e até mesmo convulsões.
Nada como ativar a mente, ter conversas interessantes, ler um livro ou fazer palavras cruzadas para estimular o cérebro. Isso melhora a capacidade de aprendizagem e memória, bem como a velocidade de reação aos estímulos.
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você está de acordo com a nossa política de privacidade