A credibilidade é uma questão essencial para as pessoas, tanto dentro do mercado de trabalho quanto nos relacionamentos e círculos sociais. Neste sentido, existem 10 expressões e erros de português que acabam com a sua credibilidade por demonstrar um desconhecimento acerca das regras gramaticais da Língua Portuguesa.
No geral, essas falhas podem acontecer de maneira inconsciente, uma vez que a pessoa pense como costuma falar e não como se escreve, por exemplo. Apesar disso, é fundamental conhecer as formas corretas de utilização desses termos para evitar os vícios de linguagem, maneirismos e erros recorrentes. Saiba mais informações a seguir:
10 expressões e erros de português para nunca mais usar
1) Com toda a honestidade
Comumente, essa expressão é utilizada como sinônimo de “não vou mentir para você” com a intenção de transmitir sinceridade. Entretanto, adotar isso em sua fala não constrói confiança no discurso, pois os ouvintes podem começar a questionar se é de fato real, e se essa expressão não é uma forma de disfarçar uma mentira.
Desse modo, se você estiver buscando dar ênfase às suas intenções ou experiências, evite falar essa expressão e outras semelhantes. Usar fórmulas como “juro por Deus” ou “é verdade absoluta” pode acabar desviando a atenção do conteúdo da mensagem porque as pessoas passam a analisar a fala a fim de encontrar incoerências.
Sendo assim, ao invés de construir confiabilidade, você acaba criando o efeito oposto de dúvida e insegurança. Acima de tudo, não há nada pior para a credibilidade do que ser visto como uma pessoa que não é confiável pelo que fala ou faz.
2) Eu acho
Ainda que pareça uma ferramenta de expressar opinião, em alguns casos dizer que acha algo é um reforçador da sua incerteza sobre o assunto. Por causa disso, é interessante pensar em argumentos bem fundamentados, ditos com convicção e embasamento que sustentem o que você pensa sobre determinado assunto.
Caso não tenha certeza ou não conheça o tópico suficiente para opinar, prefira indicar isso do que tentar complementar o vazio com suas hipóteses. Grande parte da credibilidade está associada com a noção dos próprios limites e da ignorância em relação à diferentes temas. Ou seja, não há vergonha em assumir que não sabe, mas é pior fingir que sim e acabar se enrolando.
3) Eu sei como você se sente
Em vez de exprimir empatia e compreensão, esse tipo de expressão soa prepotente e arrogante, pois significa que a pessoa tem um conhecimento absoluto acerca dos sentimentos dos outros. Nessas situações, no lugar de se posicionar como um ouvinte ativo e oferecer apoio, o que acontece é uma mudança de foco de quem está com o problema para quem está ouvindo.
Ademais, há uma redução da gravidade da situação porque as dores do outro se transformam em algo corriqueiro ou indiferente. Por causa disso, é preferível oferecer ajuda de outra forma e evitar qualquer expressão que transpareça egoísmo ou descaso.
4) Vamos ver o que vai acontecer
A princípio, essa expressão demonstra uma falta de cuidado para evitar erros, pois há uma indiferença em relação aos resultados das ações em curso. Neste contexto, é como se a pessoa que usa essa frase estivesse deixando na mão de terceiros as consequências e responsabilidades, sem ter cautela em relação às próprias atitudes.
5) Tanto faz
Como citado anteriormente, a indiferença é uma das maiores inimigas da credibilidade, porque a pessoa se apresenta desinteressada ou alheia às questões sendo debatidas. Ainda que a pessoa não tenha uma opinião formada, é melhor sinalizar que está considerando as diferentes perspectivas do que deixar a escolha na mão de terceiros.
6) Pôr / por
A princípio, o circunflexo marca a diferença entre a preposição por e o verbo pôr, que tem sentido de colocar, dispor, posicionar. Por conta disso, diz-se pôr do sol, que se refere ao momento em que o Sol se posiciona de maneira oculta em relação à linha do horizonte.
7) Tivesse / estivesse
Por um lado, o termo tivesse deriva do verbo ter, enquanto estivesse é uma conjugação que parte do verbo estar. Portanto, as duas formas estão corretas, mas partem de verbos com sentidos diferentes.
8) Há / à
O verbo há é uma flexão do presente de haver, mas a palavra à se refere à utilização da preposição a com o artigo definido no feminino e singular. Em específico, é uma aplicação da crase utilizada como substituição de “para a” em frases.
9) Ciclo vicioso / círculo vicioso
Basicamente, a forma correta é circulo vicioso, uma vez que um ciclo prevê uma repetição contínua. Neste contexto, o erro de português consiste em uma redundância e uma repetição desnecessária.
10) Fãn / fã
A palavra fãn é incorreta, pois somente existe o termo fan e fans na língua inglesa. Por isso, no português é correto utilizar fã ou fãs para se referir à pessoa ou ao conjunto de pessoas que têm admiração por algo ou alguém.