Ameaça para a Terra? Veja asteroide mais poderoso do Sistema Solar

Os cientistas continuam monitorando as atividades desse e de outros asteroides, realizando avaliações frequentes. Saiba mais.

Volta e meia, nos deparamos com notícias de asteroides que se “aproximam” da Terra. Grande partes destes corpos celestes sequer chegam realmente perto de nosso planeta. Alguns seguem em direção à órbita, só que estão sempre há inúmeros anos-luz de distância.

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Existem determinados asteroides, por outro lado, que apresentam risco, mesmo que mínimo, de se aproximar dos campos e mares do globo terrestre. É o caso do 29075, que conta com 1,3 quilômetros de diâmetro e cerca de 70 milhões de toneladas métricas.

A probabilidade de colisão é ínfima e, se realmente acontecer, poderemos presenciar o fenômeno no ano de 2880. Em contrapartida, o encontro do asteroide com a Terra seria fatal para inúmeros seres vivos, que já que a explosão equivaleria a bilhões de toneladas de TNT.

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Mas, pelo incrível que pareça, o asteroide mais perigoso para o nosso planeta não é esse. Em nossa matéria, você conhecerá aquele que tem mais probabilidade de atingir o solo terrestre, o que representaria danos de proporções ainda inimagináveis.

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Asteroide mais poderoso do Sistema Solar

O asteroide conhecido como Bennu aparece como uma figura intrigante e, ao mesmo tempo, um possível protagonista de um futuro distópico. Este pequeno corpo celeste, embora ainda distante, atrai a atenção de cientistas e entusiastas do espaço.

O motivo: sua trajetória orbital que o traz em proximidade com a Terra. Bennu é do tipo Apollo, uma classe de asteroides que cruzam a órbita da Terra. Ele foi descoberto em setembro de 1999 pelo programa LINEAR (Lincoln Near-Earth Asteroid Research).

Desde então, tem sido objeto de estudo intenso entre os cientistas e demais pesquisadores de astros. Até porque o corpo rochoso, de aproximadamente 500 metros de diâmetro, possui características únicas.

Para obter uma compreensão mais profunda de Bennu e avaliar os riscos que ele pode representar, a NASA lançou a missão OSIRIS-REx (Origins, Spectral Interpretation, Resource Identification, Security-Regolith Explorer).

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A sonda espacial chegou ao asteroide em dezembro de 2018 e teve como objetivo estudar sua composição, coletar amostras e, essencialmente, entender melhor sua órbita e dinâmica correspondente.

Quais são os riscos de colisão com a Terra?

A principal preocupação em relação ao Bennu reside em sua órbita próxima à Terra. O risco de impacto não é imediato, mas é algo que os astrônomos levam a sério, uma vez que as consequências de uma colisão com um objeto do tamanho de Bennu seriam significativas.

Mas qual é a probabilidade, então? De acordo com a NASA, é possível que ocorra uma colisão em meados de setembro de 2182. A chance seria de 0,037%. Apesar de ínfima, é motivo de preocupação a longo prazo. Até porque Bennu equivaleria a 1,4 bilhão de toneladas de TNT.

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Por isso, os cientistas continuam monitorando as atividades desse e de outros asteroides, realizando avaliações frequentes. A parte boa é que a probabilidade realmente é pequena e, se acontecer, somente será presenciada daqui a dezenas de anos.

Situação hipotética: quais seriam as consequências do impacto?

Em uma situação meramente hipotética, já que estamos longe de presenciar algo do tipo, qual seriam as consequências da colisão entre Bennu e a Terra? A energia liberada durante a colisão poderia resultar em explosões equivalentes a várias bombas nucleares.

Isso causaria danos em larga escala e potencialmente afetando o clima global. O evento de Chelyabinsk, em 2013, na Rússia, onde um meteorito explodiu na atmosfera, causando danos significativos e ferindo centenas de pessoas, serve como um lembrete de tais eventos.

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