Com as transformações em curso no mercado de trabalho e nas relações profissionais por conta do advento da tecnologia, novas tendências estão surgindo a todo o momento. Para se manter atualizado, garantir a competitividade e crescer na carreira, é importante conhecer as 5 tendências profissionais que bombam na Internet e os seus significados.
No geral, são novidades que surgiram na cultura corporativa norte-americana, mas acabaram se espalhando globalmente. Sobretudo, referem-se à relação dos profissionais com as empresas e as atividades laborais, em especial na promoção de saúde mental nas empresas. Saiba mais informações a seguir:
5 tendências profissionais que bombam na Internet
1) Act your wage: trabalhe conforme o seu pagamento
Essa expressão refere-se à tendência dos profissionais atuarem e trabalharem conforme estabelecido em suas remunerações, sem acumular responsabilidades e ir além das próprias atividades. A princípio, é uma ação decorrente dos salários insuficientes em relação ao número de demandas que são postas sobre alguns cargos.
Dessa maneira, é um mote que orienta as pessoas a fazerem o que está previsto em seus contratos, e trabalharem em proporção aos pagamentos que recebem. Portanto, se recebem salários de estagiários, mesmo em posições mais avançadas, devem trabalhar como os estagiários fariam.
Em alguns casos, existem funcionários que calculam a proporção dos próprios pagamentos com a média do mercado e aplicam isso em horas de trabalho. Assim, mesmo que tenham jornadas de 8 horas diárias, realizam as atividades por 4 ou 6 horas e esperam o final do expediente.
2) Quiet hiring: contratação silenciosa
Basicamente, a contratação silenciosa consiste no movimento de atribuir mais responsabilidades e tarefas aos funcionários, sem propriamente confirmar uma promoção e oferecer aumento salarial. A depender da situação, pode ser disfarçado de uma recolocação ou mudança de equipe, sem garantir os benefícios proporcionais ou designar autoridade a esse profissional.
Comumente, esse tipo de acúmulo de demandas acontece nas empresas que passaram por demissões em massa ou possuem equipes pequenas. Aos poucos, se sobrecarrega as equipes para atender às necessidades, sem expandir o orçamento ou atender aos direitos trabalhistas.
3) Quiet quitting: demissão silenciosa
A demissão silenciosa consiste no movimento de fazer o mínimo possível dentro do cargo até acabar se demitindo, agindo segundo o “trabalhe conforme o seu pagamento”. No entanto, essa tendência é muito criticada porque os profissionais não enxergam como demissão agir de acordo com a designação dos próprios contratos.
Ou seja, para os profissionais, se as empresas querem colaboradores que vão além dos próprios limites, agem com proatividade e não ficam limitados à área de atuação, é importante que ofereçam oportunidades de crescimento. Mais do que novos cargos e nomeações, devem oferecer salários maiores e novos benefícios também.
Por isso, acreditam fazer o mínimo possível e atender às próprias possibilidades não deveria ser visto como uma demissão silenciosa ou um ato de traição à companhia, uma vez que os empregadores estão fazendo o mesmo.
4) Quiet firing: dispensa silenciosa
Essa tendência refere-se ao comportamento do empregador, que em vez de demitir os funcionários que estão fazendo o mínimo possível escolhe deixá-los em suas atividades até que desistam e optem pela demissão. Dessa forma, a empresa não precisa arcar com as burocracias da dispensa de um funcionário.
No entanto, o quiet firing inclui o movimento de indiferença, descuido e até mesmo ignorar o profissional que está trabalhando conforme o seu pagamento. Por meio desse movimento, é criado uma cultura corporativa negativa e tóxica tanto para a instituição quanto para as equipes.
5) Resenteeism: movimento de permanência
Por fim, essa tendência refere-se à escolha dos profissionais em se manter em suas profissões mesmo que estejam infelizes ou insatisfeitos, principalmente diante da instabilidade do mercado de trabalho. Porque não sabem se vão encontrar algo melhor, se ressentem da situação e acabam ficando onde estão.
Aos poucos, essa escolha afeta o desempenho, produtividade, relacionamento entre as equipes e prejudica o cotidiano produtivo.