5 sinais de que você está num relacionamento tóxico

Os sinais de que você está em um relacionamento tóxico podem passar despercebidos, mas são importantes alertas da saúde dessa relação.

A principal diferença entre um relacionamento tóxico e uma relação saudável é a forma com que os conflitos são resolvidos. Neste sentido, existem 5 sinais que indicam que a pessoa está em uma situação abusiva, e até mesmo perigosa.

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No geral, os indivíduos dentro de uma relação possuem dificuldade em identificar quando certos comportamentos não estão certos. Porém, ficar atento a esses pontos pode ajudar na proteção individual, mas também no amadurecimento emocional. Saiba mais a seguir:

5 sinais de que você está num relacionamento tóxico

1) Comunicação violenta

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Em vez de momentos de carinho e um diálogo afetuoso, a comunicação dentro de um relacionamento tóxico muitas vezes é violenta. Neste caso, não precisa ser somente com agressões verbais, como palavrões e ofensas, mas existem formas subliminares de agir de maneira negativa.

Comumente, o sarcasmo e a ironia surgem durante as conversas ou discussões. Seja com uma piada que toca em um ponto sensível ou em um defeito do parceiro ou na tentativa de terceirizar a responsabilidade, a comunicação é pautada no ataque.

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Com o tempo, pode ser que você deixe de falar e comece a ficar mais em silêncio, sem vocalizar as suas opiniões e pensamentos. Porque acredita que essa é uma forma de evitar conflito, acaba dando espaço para que o relacionamento tóxico se desenvolva ainda mais.

2) Falta de apoio

Entre os pilares mais importantes de um relacionamento está o apoio, incentivo e suporte. Desse modo, uma relação quando está tóxica não apresenta essa característica dentro dos momentos mais diversos.

Portanto, uma oportunidade de mudança de emprego, uma nova viagem ou outros tipos de conquistas são vistos como ameaças ao parceiro. Em alguns casos, são interpretados como uma tentativa de sabotar a relação, excluir o companheiro ou até mesmo se vangloriar.

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Como consequência, a falta de apoio dá espaço à humilhação, com a comunicação violenta se fazendo ainda mais presente. Em vez de incentivar, o parceiro opta por diminuir a coragem, criar dificuldades e desencorajar em todas as oportunidades.

3) Ciúmes excessivo

O ciúme excessivo está associado com a comunicação violenta e a falta de apoio. Mais do que uma insegurança natural diante de terceiros, esse ponto acaba criando conflitos que podem escalar muito rápido para situações mais perigosas.

Geralmente, o ciúme excessivo em um relacionamento tóxico criam situações em que há brigas pela forma de se vestir do outro, por conta da relação com amigos do sexo oposto ou até do mesmo sexo, por exemplo. Mais ainda, há um controle constante das ações, falas e escolhas do companheiro.

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4) Sentimento de posse

Neste ponto, os relacionamentos tóxicos acabam criando uma ideia de posse que é perigosa, pois sai do espaço do companheirismo para o controle e domínio. Dessa maneira, a interação entre os indivíduos começa a ser baseada no individualismo.

Sendo assim, a pessoa deixa de ser vista como parte da relação e pode ser transformada em um objeto, um troféu, uma conquista. Por conta disso, a questão do ciúmes excessivo, do desencorajamento e comunicação violenta acabam suprimindo a personalidade do parceiro afetado.

Em casos saudáveis, é natural que as pessoas mudem alguns comportamentos quando estão em uma relação, e também adquiram novos gostos. Contudo, a partir do momento em que a pessoa se torna um personagem, moldado aos gostos de um companheiro, há grande chances de ser uma relação tóxica.

5) Perda de relacionamentos

Como citado anteriormente, existe uma diferença entre mudanças naturais e mudanças tóxicas em relacionamentos. Por exemplo, algumas amizades saem da vida do casal por não apoiar o relacionamento ou até por falta de afinidade.

Porém, quando essa perda de relacionamentos começa a acontecer por conta do ciúmes e da posse do companheiro deve-se ficar atento. Ainda que o desejo de ficar com a pessoa amada seja comum, reduzir a vida social, afetiva e familiar ao parceiro é um risco para a vida pessoal.

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