Todas as profissões têm a sua relevância no mercado de trabalho, independentemente dos atributos relacionados a elas. No entanto, alguns cargos acabaram perdendo o lugar devido a avanços tecnológicos em que o mundo foi submetido ao longo das últimas décadas.
Muitas ainda existem em determinadas cidades, mas sem abertura frequente de novas vagas ao compararmos com outras profissões que viraram tendência no Brasil e no mundo, como Desenvolvedor de Software e Especialista em Cibersegurança.
Em nossa matéria, listamos alguns dos cargos que praticamente sumiram a partir do avanço da tecnologia. Alguns profissionais ainda executam as funções por amor, trazendo a tradicionalidade dos tempos antigos para o mundo moderno – o que é verdadeiramente admirável.
Profissões que perderam o lugar para a tecnologia
Telefonista
A profissão era bastante popular em algumas décadas atrás, especialmente com o surgimento do telefone fixo. Até porque as pessoas ainda não conseguiam ligar diretamente para outros números, o que exigia um intermediar que faria a conexão entre as linhas.
Mesmo sendo bem importante naquele contexto em específico, os telefones se desenvolveram com o passar do tempo e, por isso, a profissão perdeu o lugar já na década de 80. É possível encontrar profissionais na área em certas cidades, mas isso se transformou mais em exceção.
Vendedor de Enciclopédia
Definitivamente, o Vendedor de Enciclopédia perdeu o lugar para a tecnologia. É só tomarmos o Google como referência. Pelo motor de busca, é possível resposta para praticamente tudo. A Wikipedia também reúne um catálogo imenso de conteúdos históricos.
Mas a magia por trás dessa profissão ainda resiste. Algumas cidades ainda contam com estes profissionais que, volta e meia, batem nas portas vendendo os livros de folclore e outros assuntos de conhecimentos ora gerais, ora específicos.
Um verdadeiro clássico que traz bastante memória afetiva. Além disso, muitas pessoas preferem comprar livros físicos, não é? Existem coisas que a tecnologia, talvez, não possa substituir de fato. Ainda mais quando estamos falando de experiências subjetivas dos seres humanos.
Entregador de Videolocadoras
Por falar em memória afetiva, quem aí já ficou ansioso à espera do filme selecionado em videolocadoras? A experiência de escolher um título dentre o catálogo e pedir a entrega por telefone realmente faz parte da história de inúmeros brasileiros.
Seja em DVD ou videocassete, o momento da chegada com o filme era sempre um evento à parte. Alguns locais espalhados pelo país ainda carregam a tradição vintage da profissão, mas hoje nós já temos plataformas de streaming e locações virtuais pela Amazon, por exemplo.
Organizador de Pinos de Boliche
Outra profissão que caiu em desuso devido à tecnologia diz respeito ao Organizador de Pinos de Boliche. O encarregador de arrumar as peças do jogo era definitivamente importante para garantir dinâmica entre uma tacada e outra, não é mesmo?
Mas, agora, grande parte dos estabelecimentos de boliche já possuem uma tecnologia própria para organizar os pinos, sem a necessidade de interferência humana. É claro que algumas delas ainda são tradicionais e, por isso, o profissional mantém sua relevância.
Mas, com o tempo, a profissão se tornou mais uma exceção do que regra, apesar de ter sido extremamente importante quando não existia tecnologia para organizar os pinos de maneira automática.
Linotipista
Por fim, outra profissão que acabou perdendo lugar para a tecnologia está ligada com o Linotipista. Ainda existem pessoas que trabalham na área, mas é bem difícil encontrar novas vagas de emprego, porque o avanço tecnológico fez com que o processo saísse do campo manual.
Em geral, os profissionais deste cargo operam máquinas de linotipo ou qualquer compositora de linha-bloco. São conhecidos, também, como linocompositores e linooperadores. É uma profissão linda e cheia de nuances, perfazendo uma verdadeira arte por meio do trabalho.
É necessário bastante firmeza e aptidão para lidar com as máquinas de linotipo e, por isso, os profissionais devem ser bastante reconhecidos pelas suas façanhas. Além do mais, é admirável saber que ainda existem pessoas que trabalham na área por amor e memória afetiva. Bravo!