A constante transformação do mercado de trabalho faz com que as profissões também precisem se adequar aos novos tempos, podendo deixar de existir ou serem substituídas. O boom digital que o mundo sofreu, extremamente acelerado nos últimos anos, foi uma das principais justificativas para muitos empregos comuns terem desaparecido. Afinal, quem não consegue se atualizar e acompanhar o mundo profissional pode perder para a tecnologia.
É fácil perceber que muitos cargos manuais são, hoje em dia, desempenhados por máquinas. O que vem acontecendo é uma alteração das profissões, exigindo dos novos trabalhadores formações mais complexas, baseadas em especialidades estratégicas. Tarefas simples foram automatizadas, e é por tal motivo que leiteiros e telefonistas deixaram de existir, por exemplo.
Mas as mudanças não param por aí. Existem muitas profissões que foram substituídas pela tecnologia. Para relembrar, confira abaixo alguns exemplos de cargos que nunca mais foram avistados.
13 profissões que deixaram de existir ou foram substituídas
1. Telefonista
A profissão surgiu há muitos anos, e estava em alta com a popularização dos telefones. Para fazer uma ligação, era necessário ligar para a central de telefonia, e um operador direcionaria a chamada para a linha desejada. Frequentemente realizado por mulheres, o cargo deixou de existir com o surgimento dos controles automatizados, adotados a partir da década de 60.
2. Datilógrafo
As máquinas de escrever já são tão raras que muitas só podem ser encontradas em museus. Mas quando foram lançadas, se mostraram um verdadeiro sucesso. Profissionais especializados em produzir e editar documentos com essa ferramenta eram contratados aos montes, mas a carreira sumiu em meados dos anos 90, com o surgimento dos computadores e scanners.
3. Despertador humano
Sim, essa profissão já existiu: o cargo era comum até a década de 50 e, todas as manhãs, cidadãos realizavam rondas acordando operários das fábricas para que não perdessem o horário do expediente. Nos anos 60, os profissionais foram substituídos por despertadores de relógio.
4. Leiteiro
Antes da variedade de opções de leite surgir nas prateleiras dos supermercados, leiteiros cumpriam o papel de abastecer os lares. Até os anos 90, era comum receber uma garrafa de leite na porta de casa de manhã e, em algumas cidades do interior, o trabalho era utilizado até alguns anos atrás.
5. Ressuscitador
No século XIX, existiam pessoas contratadas para remover cadáveres de sepulturas para serem utilizados em universidades. Na época, era caro conseguir um corpo, o que fazia com que os acadêmicos precisassem recorrer a outros meios. A profissão, porém, era considerada ilegal e deixou de existir.
6. Caçador de ratos
Essa profissão era muito popular na Europa na época da peste negra. Os caçadores usavam de tudo para controlar os roedores nas vilas, aldeias e cidades, assim evitando doenças. Com o passar do tempo, a profissão foi deixada de lado e substituída pela dedetização.
7. Cortador de gelo
Antes da refrigeração, cortadores de gelo arriscavam suas vidas para remover blocos de gelo com serrotes manuais e motosserras. Feito isso, o gelo era distribuído em vilas para resfriamento dos alimentos. Hoje em dia, existem máquinas especializadas para mantes os alimentos conservados, como as geladeiras.
8. Vendedor de enciclopédia
Antes do Google, muitas informações só podiam ser encontradas em enciclopédias. Para isso, existiam profissionais que batiam de porta em porta com um ótimo poder de persuasão para vender seus livros. O negócio era lucrativo por conta do preço do material ser alto. A profissão ficou obsoleta com o advento da Internet e deixou de existir.
9. Atendente de videolocadora
Serviços como Netflix, HBO e Prime Video dentro de casa eram inimagináveis na época das videolocadoras. As plataformas de streaming também contribuíram para o declínio dessas lojas, eliminando em sequência a profissão de atendente.
10. Tipógrafo
A indústria da impressão nem sempre foi tão tecnológica. Antes da digitalização desse tipo de serviço, o conteúdo dos jornais e revistas era montado por tipógrafos, inserindo as palavras manualmente em salas com máquinas extremamente barulhentas. O serviço era exaustivo e prejudicava a audição dos funcionários. A profissão foi substituída pelos computadores.
11. Operador de elevador
Pelo menos até a primeira metade do século XX, os elevadores eram manuais, o que exigia um funcionário que operasse a máquina para que as pessoas pudessem entrar e sair nos andares desejados. Atualmente, encontrar um elevador sem botões é praticamente impossível.
12. Radar humano
Antes dos radares digitais, radares humanos eram muito requisitados. Os soldados utilizavam espelhos acústicos e dispositivos enormes de escuta para identificar motores que se aproximavam, prevendo ataques de tropas inimigas.
13. Acendedor de lampiões
Sem a energia elétrica, as ruas das cidades eram iluminadas por lampiões. No final da tarde, um profissional utilizava uma vara especial para acender cada uma das lamparinas, e também as apagava ao nascer do sol.