O cérebro é o motor do corpo humano e cuidar dele é fundamental para prolongar a expectativa de vida. Além de mantê-lo ativo, é preciso ficar atento a certos hábitos em nosso dia a dia que podem causar seu desgaste a longo prazo.
Embora a princípio pareçam inofensivos, esses costumes nos afetam aos poucos até que os danos se tornem irreversíveis em nossa mente.
Hábitos que fazem mal ao cérebro
1. Reclamar
Expressar reclamações constantemente ou ficar exposto a críticas prejudica a função cerebral, de acordo com um estudo da Universidade de Stanford. A pesquisa destaca que apenas 30 minutos diários de reclamações podem causar danos físicos ao cérebro, afetando os neurônios do hipocampo, responsáveis pela resolução de problemas e funcionamento cognitivo.
2. Ficar sentado muito tempo
Permanecer sentado por longos períodos pode estar associado ao encolhimento do cérebro e perda de memória, especialmente em pessoas de meia-idade e idosos, conforme indica um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles.
O comportamento sedentário, além de ser relacionado a mudanças no cérebro essenciais para a memória, também está vinculado a um maior risco de doenças cardíacas, diabetes e mortalidade prematura.
O estudo, publicado na Pubmed, destaca que o afinamento do lobo temporal medial, uma área crucial para a formação de novas memórias, é um resultado do tempo prolongado sentado. Essa perda de volume cerebral pode ser um indicativo de possíveis problemas cognitivos e demência, independentemente do nível de atividade física.
3. Isolamento social
Socializar pouco ou passar muito tempo sozinho pode levar a uma diminuição da massa cinzenta, responsável pelo processamento de informações, de acordo com um estudo publicado na revista The Journals of Gerontology. Isso contribui para a perda gradual das habilidades cognitivas e limita o desenvolvimento cerebral.
4. Privação de sono
Dormir menos de 7 horas por noite ou ter hábitos de sono inadequados prejudica a memória, o raciocínio e a resolução de problemas. A falta de sono interfere no bom funcionamento do cérebro, impactando negativamente o desempenho cognitivo.
5. Estresse
O estresse e a instabilidade emocional representam fatores de risco para a perda de memória. Vários estudos já alertaram que o estresse, ansiedade ou depressão podem resultar em esquecimento, confusão e dificuldade de concentração. Gerenciar este problema através de técnicas de relaxamento ou buscar apoio psicológico pode beneficiar tanto a memória quanto o bem-estar mental.
6. Tabagismo
Fumar não apenas está associado a problemas de saúde física, como câncer de pulmão e doenças cardíacas, mas também impacta significativamente a memória. Uma investigação do Arizona Translational Genomics Research Institute revelou que o hábito de fumar prejudica o aprendizado verbal e a memória, especialmente em mulheres, que também apresentam maior propensão ao Alzheimer.
7. Consumir muito açúcar
De acordo com a pesquisa conduzida pela Universidade Nacional da Colômbia, há uma estreita conexão entre os açúcares adicionados aos alimentos e diversas condições patológicas, incluindo obesidade, diabetes, distúrbios hepáticos, esteatose hepática, doenças cardiovasculares e cáries, entre outras.
Ao não ter uma alimentação saudável e balanceada, o cérebro também é afetado, culminando ainda de prejuízos cognitivos.
8. Beber álcool
O álcool pode arruinar os órgãos, principalmente o sistema nervoso, o fígado e o coração. Ele afeta as reações químicas que ocorrem no cérebro. Também mata neurônios e reduz a velocidade com que os impulsos nervosos são transmitidos. Está comprovado que seu consumo desde a adolescência provoca falhas irreversíveis no desenvolvimento do sistema nervoso.
9. Pular o café da manhã
Não tomar o café da manhã priva seu corpo dos nutrientes essenciais para iniciar o dia com energia. Consumir os alimentos adequados é essencial para o funcionamento eficiente do seu cérebro.
Caso contrário, o corpo pode ser forçado a enviar sinais de emergência em busca de “combustível”, aumentando o risco de sérias condições, como obesidade, colesterol elevado, diabetes e até mesmo convulsões.
10. Não praticar exercícios mentais
Nada como ativar a mente, ter conversas interessantes, ler um livro ou fazer palavras cruzadas para estimular o cérebro. Isso melhora a capacidade de aprendizagem e memória, bem como a velocidade de reação aos estímulos.