Como atualizar o cadastro do Bolsa Família para não perder o benefício
Para evitar bloqueios ou cancelamentos do benefício, é necessário atualizar o cadastro do Bolsa Família a cada dois anos. Confira todos os detalhes.
Para continuar recebendo as parcelas do Bolsa Família, os beneficiários devem realizar uma atualização cadastral a cada dois anos. As alterações também são necessárias em caso de alguma mudança nos dados informados, como endereço e falecimento de membro familiar. Todos os procedimentos podem ser realizados no Centros de Referência de Assistência Social ou pelo aplicativo “Meu CadÚnico” (Android e iOS).
“Faz-se importante ressaltar que, apesar das atividades coletivas ainda suspensas por conta das medidas de enfrentamento ao COVID-19, as unidades estão abertas para atendimento nesses casos específicos, sempre respeitando as normas de biossegurança”, destacou a coordenadora do Bolsa Família, Maria Claudete Orso.
Caso o Bolsa Família seja bloqueado devido aos dados desatualizados, a unidade familiar pode regularizar suas informações antes do cancelamento definitivo. Basta comparecer ao setor do Bolsa Família do município e levar toda documentação necessária.
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Como atualizar o cadastro do Bolsa Família
Com o objetivo de prevenir eventuais bloqueios ou cancelamentos do Bolsa Família, existe a necessidade de atualizar o cadastro no programa. O responsável pela unidade familiar deve acessar o “Meu CadÚnico” ou comparecer ao CRAS do município. Confira os documentos necessários para recadastramento e atualização do Bolsa Família:
- RG e CPF (ou outro documento de identificação com foto);
- Título de eleitor;
- Carteira de trabalho (de todos os membros da família que já realizaram alguma atividade remunerada);
- Três últimos comprovantes de pagamento de todos os integrantes da família que trabalham;
- Certidão de nascimento (caso a família tenha integrante menores de 18 anos);
- Atestado de escolaridade ou da creche dos menores e dependentes;
- Comprovante de endereço;
- Cartão de recebimento do benefício.
Criado no ano de 2004, o Bolsa Família tem o objetivo de auxiliar as famílias com baixa renda, garantindo o acesso à saúde, educação, segurança alimentar e assistência social. Esse programa é atualmente destinado para unidades familiares em situação de extrema pobreza (renda por pessoa de até R$ 89,00 por mês).
Além disso, as famílias pobres (renda por pessoa entre R$ 89,01 a R$ 178,00) também podem participar do programa. O pré-requisito é que, dentro do grupo familiar, existam nutrizes (mães que amamentam) ou crianças/adolescentes entre 0 e 17 anos.
Mudanças no Bolsa Família de 2021
Os membros do Ministério da Cidadania já afirmaram que o novo Bolsa Família deverá ser lançado em breve. Em 2020, Onyx Lorenzoni disse que o benefício governamental alcançará mais de 20 milhões de brasileiros com baixa renda. “Já está pronto, foi todo trabalhado, já foi apresentado ao presidente. Só falta o ok”, explicou.
A equipe do governo brasileiro, conforme informações preliminares, pretende aumentar o valor médio do Bolsa Família para R$ 200 (atualmente, as parcelas são de R$ 192). Além disso, novos benefícios poderão ser incluídos no programa. Confira:
- Prêmio anual de R$ 200 para os estudantes com os melhores desempenhos escolares;
- Bolsa mensal de R$ 100, além de prêmio anual de R$ 1.000, para alunos com bom desempenho no setor de ciência e tecnologia;
- Bolsa mensal de R$ 100, fora prêmio anual de R$ 1.000, para alunos que se destacarem em áreas ligadas ao esporte;
- Auxílio-creche de R$ 200 mensais para as mães beneficiárias do Bolsa Família.
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