Sinais de ansiedade no corpo: veja 18 sintomas comuns que merecem atenção

Desde tensão muscular até taquicardia e preocupação excessiva, a ansiedade se torna um problema quando começa a aparecer em níveis exagerados, prejudicando o organismo.

A princípio, a ansiedade consiste em um dos sintomas comuns do organismo, como resposta aos sinais de perigo e insegurança. É um instinto fundamental à sobrevivência, pois prepara o corpo para fugir e se proteger. No entanto, o problema começa quando essa reação ocorre de maneira desequilibrada.

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De acordo com a Psicóloga Hospitalar Ketlin Monteiro, um certo grau de ansiedade é esperado, mas pode sair do controle. “A ansiedade passa a ser considerada um transtorno psiquiátrico quando sua intensidade, duração ou frequência se tornam desproporcionais e causam sofrimento e prejuízo para o sujeito.”, explica a profissional.

Mas como identificar o momento em que uma reação natural se torna uma patologia? Segundo Ketlin Monteiro, isso acontece quando a ansiedade se torna uma emoção desagradável e incômoda, aparecendo sem nenhum estímulo externo que possa demandar esse instinto. Confira a seguir quais são os sinais mais comuns:

Quais são os sinais de ansiedade mais comuns no corpo?

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Foto: Reprodução / Pexels

No geral, a ansiedade gera uma série de sintomas físicos e mentais que variam de acordo com o grau de estresse, assim como pelo motivo. Nos casos de uma prova ou realização de um concurso público, por exemplo, é comum sentir o coração acelerar e o estômago doer um pouco.

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Em contrapartida, quando se trata de uma apresentação em público, o indivíduo pode se sentir tonto, com as mãos trêmulas e falta de firmeza nas pernas. De acordo com a psicóloga Ketlin Monteiro, os sintomas mais comuns são:

  1. Tensão muscular;
  2. Dor;
  3. Fadiga;
  4. Cefaleia;
  5. Queimação no estômago;
  6. Taquicardia;
  7. Tontura;
  8. Formigamento;
  9. Sudorese fria;
  10. Insônia;
  11. Dificuldade de concentração;
  12. Preocupação excessiva;
  13. Hipervigilância;
  14. Irritabilidade aumentada;
  15. Tensão subjetiva;
  16. Preocupações difusas;
  17. Apreensão e temor pelo pior;
  18. Preocupações de difícil controle.

Em alguns quadros, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), essas reações e sintomas podem se apresentar de forma constante e permanente, ou então em momentos específicos, durante crises de ansiedade abruptas e intensas. Como consequência, há um enfraquecimento da saúde física.

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Basicamente, a descarga constante de adrenalina causada pela ansiedade pode desequilibrar o organismo a longo prazo, de modo que as reações se tornem verdadeiros sintomas. Neste sentido, a taquicardia e a tontura podem desencadear doenças cardiovasculares mais graves, como arritmia, hipertensão ou hipoglicemia.

Sendo assim, é fundamental não somente lidar com os sintomas e consequências, como também investigar a causa para a ansiedade excessiva. Somente assim é possível prevenir doenças crônicas e também contornar o quadro patológico da ansiedade, regulando esse sentimento aos níveis comuns.

Como lidar com os sinais da ansiedade?

Segundo a psicóloga Ketlin Monteiro, a forma de lidar com a ansiedade depende da sua origem, assim como a intensidade e frequência dos sintomas ansiosos.

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“Enquanto uma resposta natural do organismo frente às demandas do ambiente, precisaremos sempre lidar com a ansiedade ao longo da vida. Contudo, quando causa sofrimento psíquico e prejuízo ao indivíduo entramos no campo da psicopatologia e o tido “controle” da ansiedade pode ser mais difícil”, afirma a profissional.

No caso das psicopatologias, existem algumas práticas que podem ajudar no manejo dos sentimentos associados à ansiedade, mas é necessário que elas acompanhem o tratamento adequado. Seja por meio da psicoterapia, aliada ou não com remédios psiquiátricos, é importante que o indivíduo reconheça quando precisa de ajuda médica.

Felizmente, a Psicologia possui diversas escolas e abordagens que atendem às diferentes necessidades e quadros patológicos. No entanto, quanto mais cedo o indivíduo optar pelo acompanhamento melhor, pois assim fica mais fácil investigar as origens e resolver os conflitos associados à ansiedade em desequilíbrio.

Em todos os casos, práticas cotidianas como técnicas de controle respiratório, meditação, ioga e a prática de exercícios físicos podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias de manejo das crises de ansiedade.

Assim, torna-se possível conviver com os sentimentos e sintomas, mas também aprender a manter a ansiedade num nível adequado.

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