CNU: Veja a relação de candidato/vaga por Bloco Temático

A relação de candidato/vaga do CNU depende do bloco e também se a inscrição foi feita em ampla concorrência ou cotas.

Na noite da última terça-feira (13/08), o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) liberou o número de inscrições no Concurso Nacional Unificado. A oferta total é de 6.640 vagas, e mais de 2,1 milhões de pessoas se candidataram. No entanto, a relação de candidatos/vaga por Bloco Temático do CNU varia já que um mesmo participante pode concorrer a mais de uma oportunidade.

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Isso porque a inscrição foi realizada por Bloco, com a possibilidade de o candidato selecionar todos os cargos de interesse dentro daquela mesma oferta.

De acordo com Pedro Assumpção Alves, membro do Grupo Técnico Operacional do certame, “isso permite que ele concorra a mais vagas e tenha mais chance de entrar na administração pública e, que mais pessoas negras, com deficiência ou indígenas participem do serviço público”.

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A média geral de candidato por vaga é de 318,4. Entretanto, esse número não é real, tendo em vista a quantidade de oportunidades diferentes oferecidas em cada Bloco e a possibilidade de inscrição em mais de um cargo. Veja, a seguir, a relação de candidato/vaga por bloco temático do CNU:

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Bloco 1

  • Total: 161,6 (120.225 inscritos para 744 vagas);
  • Pessoas negras: 123,0 (17.839 inscritos);
  • Pessoas com deficiência (PcD): 39,4 (1.734 inscritos);
  • Pessoa indígena: 19,5 (117 inscritos).

Bloco 2

  • Total: 132,3 (76.711 inscritos para 580 vagas);
  • Pessoas negras: 122,3 (13.943 inscritos);
  • PcD: 51,1 (1.787 inscritos);
  • Pessoa indígena: 0 (8 inscritos).

Bloco 3

  • Total: 188,8 (101.559 inscritos para 538 vagas);
  • Pessoas negras: 125,3 (13.281 inscritos);
  • PcD: 48,3 (1.544 inscritos);
  • Pessoa indígena: 13,2 (145 inscritos).

Bloco 4

  • Total: 339,7 (329.811 inscritos para 971 vagas);
  • Pessoas negras: 330,6 (64.141 inscritos);
  • PcD: 243,6 (12.190 inscritos);
  • Pessoa indígena: 36,0 (72 inscritos).

Bloco 5

  • Total: 294,0 (296.306 inscritos para 1.008 vagas);
  • Pessoas negras: 314,1 (62.824 inscritos);
  • PcD: 95,4 (5.340 inscritos);
  • Pessoa indígena: 37,1 (2.340 inscritos).

Bloco 6

  • Total: 197,5 (73.087 inscritos para 370 vagas);
  • Pessoas negras: 156,8 (11.603 inscritos);
  • PcD: 57,8 (1.504 inscritos);
  • Pessoa indígena: 4,1 (29 inscritos).

Bloco 7

  • Total: 242,9 (421.895 inscritos para 1.737 vagas);
  • Pessoas negras: 226,6 (78.407 inscritos);
  • PcD: 83,6 (8.698 inscritos);
  • Pessoa indígena: 17,5 (298 inscritos).

Bloco 8

  • Total: 1.003,7 (694.551 inscritos para 692 vagas);
  • Pessoas negras: 1.120,1 (153.458 inscritos);
  • PcD: 309,1 (11.129 inscritos);
  • Pessoa indígena: 160,5 (7.365 inscritos).

Concorrência por bloco é mais democrática

Desde o primeiro anúncio do Enem dos Concursos, o MGI fala sobre uma maior democratização na entrada ao serviço público. Segundo Pedro Alves, a inscrição por bloco permite que o candidato continue concorrendo a outras vagas, mesmo que não fique entre os aprovados naquela escolhida como preferencial.

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Isso porque a nota de corte para cada cargo pode ser diferente, tendo em vista o número de inscritos. Sendo assim, mesmo que o participante não tenha nota suficiente na vaga de preferência, ainda não terá perdido sua chance.

“A nota é uma referência. Por mais que o candidato não passe no cargo da sua preferência, ele segue com grandes chances de entrar no sistema público. Queremos promover uma nova lógica para o estado brasileiro, que é a lógica das pessoas entrarem no serviço público com interesse legítimo, principalmente na área que ele se candidatou”, pontuou Alves.

Essa possibilidade não é apenas para os candidatos de ampla concorrência, valendo também dentro das categorias de cotas. Desse modo, a possibilidade de ingresso no funcionalismo é maior do que num concurso público tradicional e, portanto, mais democrática.

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