Preço da gasolina fica mais barato; saiba o que aconteceu

Petrobras reduziu preço da gasolina nas refinarias. Confira o valor da redução e por qual motivo houve a queda.

A Petrobras anunciou que o preço da gasolina em suas refinarias será reduzido. Assim, a tendência é que o combustível fique mais barato nos postos de todo o país. Entenda, em nossa matéria, o motivo da redução e o novo valor cobrado.

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Vale ressaltar que a diminuição será feita somente com a gasolina. O diesel e o etanol, por exemplo, não serão afetados com a decisão da empresa.

Redução do preço da gasolina

De acordo com o que foi divulgado pela Petrobras, o preço da gasolina foi reduzido desde quarta-feira (20/06). Nas refinarias da empresa, o valor caiu de R$ 4,06 para R$ 3,86, diminuição de R$ 0,20, o que representa queda de 4,93%.

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Essa foi a primeira redução do valor em 2022 feita pela Petrobras. Também é importante ressaltar que a redução de R$ 0,20 nas refinarias não necessariamente irá refletir nas bombas. Como existem outros custos relacionados aos combustíveis, a queda poderá ser menor para o consumidor final.

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Um desses custos está atrelado à adição de etanol na gasolina. As normais atuais apontam que o combustível no posto deve ser composto pela mistura de 73% de gasolina A e 27% de etanol. Além disso, os postos não são obrigados a reduzirem os valores, como ocorre quando há corte de impostos.

A redução do preço da gasolina, segundo a Petrobras, se deve ao valor do mercado internacional. Lá fora, os preços caíram, o que fez com que até Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) já estimasse a queda.

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Gasolina já estava caindo com corte de ICMS

De acordo com levantamentos feitos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço da gasolina já estava caindo em todo o país por conta dos cortes feitos no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Vale lembrar que o corte do ICMS foi feito após um projeto ter sido aprovado no Congresso Nacional. Apesar do imposto ser estadual, após pressão do governo federal, os parlamentares conseguiram aprovar à medida que impôs a redução, limitando em 18% a cobrança.

Para isso, foi determinado que os combustíveis fizessem parte da lista de itens classificados como essenciais, não podendo ser dispensáveis. Há uma crítica por parte dos estados em relação ao projeto sancionado, pois os recursos do ICMS são utilizados em áreas consideradas sensíveis como educação, saúde e segurança pública.

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Portanto, os estados e o Distrito Federal poderão ter maiores dificuldades de honrarem seus compromissos no futuro.

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