Caixa será privatizada em 2022? Nova presidente do banco responde

A privatização da Caixa já foi cogitada diversas vezes ao longo dos últimos anos, mas nenhuma certeza foi dada.

Nesta terça-feira (05/07), a nova presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques Consentino, falou sobre a possibilidade da privatização do banco. Segundo a economista, a pauta “não está em discussão neste momento, nem a venda de qualquer ativo”.

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A fala foi dada durante cerimônia de posse do cargo, que aconteceu na sede nacional da Caixa, em Brasília. No evento, estavam o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e várias outras autoridades. Consentino foi eleita pelo Comitê de Elegibilidade da estatal após saída de Pedro Guimarães.

Privatização da Caixa não está em discussão

A ex-secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia e atual presidente da Caixa calou os rumores de que a instituição será privatizada. Durante o evento desta terça-feira, ela afirmou que a desestatização do banco não está prevista para 2022.

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Segundo ela, o assunto nem está em discussão no momento, bem como a venda de ativos. A pauta havia surgido quando Guedes, em fevereiro deste ano, afirmou que uma privatização do Caixa Tem poderia acontecer. De acordo com o ministro, a plataforma bancária digital vale R$ 100 bilhões.

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Em sua fala na cerimônia de posse, Consentino deixou claro que o Caixa Tem “obviamente tem muito valor, mas ainda preciso me reunir com a governança do banco. Vou respeitar os ritos da governança do banco para saber se gera valor para a Caixa ou não estar desinvestindo”.

A nova presidente da Caixa afirmou que irá participar de uma série de reuniões que já estão agendadas ao longo da semana. Ela pontuou que, neste momento, vai se “voltar para dentro”. Entre as prioridades de Consentino está o desenvolvimento de microcrédito para pequenos e microempreendedores.

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“Esse é um foco estratégico nosso, estar perto dos micro e pequenos empresários, dos microempreendedores individuais. Está vindo agora a renovação dos fundos garantidores da União, de até R$ 90 bilhões em crédito, não só para micro e pequenas empresas, mas também para MEIs, e a gente pretende fazer um trabalho muito forte de difusão e operação desse fundos”, pontuou.

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