Salário mínimo 2023: governo eleva previsão; veja o novo valor proposto

Com disparada nos preços dos combustíveis e dos alimentos, inflação fez o governo federal rever a previsão do salário mínimo 2023.

Neste ano, a inflação continua apresentando números cada vez maiores com o passar dos meses. Por conta disso, o governo federal resolveu elevar a previsão do salário mínimo para 2023. Veja qual a expectativa para o piso nacional no ano que vem.

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Vale lembrar que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o responsável por realizar o levantamento da inflação anual. Para isso, o instituto realiza a medição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que leva em consideração produtos e serviços.

Governo eleva previsão do salário mínimo 2023

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia anunciou a mudança de estimativa do piso nacional. Agora, segundo as previsões do governo, o salário mínimo em 2023 deverá ser de R$ 1.310,17, o que representa um aumento de 8,1% ou, na prática, R$ 98,17, se comparado com o piso nacional atual (R$ 1.212,00).

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Anteriormente, o Ministério da Economia acreditava que a inflação não passaria de 6,1%, fazendo com que o salário mínimo tivesse reajuste de R$ 82,00, indo para R$ 1.294,00. Entretanto, com a subida nos preços dos combustíveis e dos alimentos, já ficou claro para o governo que o INPC será maior do que era esperado.

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Salário mínimo 2023 terá ajuste conforme a Constituição

De acordo com a Constituição, a União é responsável por determinar o salário mínimo do país. Todavia, há uma obrigação de manter o poder de compra do cidadão. Por isso, o reajuste deve ser igual ou maior que a inflação anual. No caso, como informado, é utilizado o INPC como base.

Apesar da inflação de 2022 só ser divulgada no mês de janeiro de 2023, o governo federal realiza estimativas para saber o quanto deve reservar de dinheiro para o Orçamento do ano que vem, pois o salário mínimo também afeta outros pagamentos como seguro-desemprego e aposentadorias.

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As previsões do Ministério da Economia só são possíveis de serem feitas por meio das parciais mensais divulgadas pelo IBGE. Portanto, revisões, para cima ou para baixo, devem ocorrer ao longo de 2022, com o valor final só sendo anunciado em janeiro do ano que vem.

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