Preço da cesta básica sobe em 17 capitais do país, informa Dieese

Pesquisa mostra que a maior alta no preço da cesta básica foi na cidade de Porto Alegre e a menor no município de São Paulo.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informou que o preço da cesta básica voltou a aumentar. De acordo com o levantamento publicado nesta quarta-feira (09/03), o valor subiu em 17 capitais brasileiras. A pesquisa mostrou que, em comparação com o mesmo período de 2021, as maiores altas foram nas cidades de Campo Grande, Natal e Recife.

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De acordo com o levantamento, o tempo médio de trabalho necessário para conseguir comprar o conjunto de produtos é de 114h11, sendo quase quatro horas a mais que no mesmo período do ano anterior. O texto também mostra que o trabalhador que ganha um salário mínimo (R$ 1.212) compromete, hoje, cerca de 56,11% dos seus ganhos com o preço da cesta básica.

Além da pesquisa sobre os produtos, o órgão divulgou uma tabela com o valor do piso salarial ideal para garantir a subsistência de uma família. Para o mês de fevereiro, o menor pagamento oficial deveria ser equivalente a R$ 6.012,18. Esse valor é 4,96 vezes maior do que o salário mínimo vigente em 2022.

Como ficou o preço da cesta básica nas capitais

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Atualmente, o conjunto de alimentos mais caro do país é da cidade de São Paulo, atingindo R$ 715,65. O segundo lugar é de Florianópolis, custando R$ 707,56, e o terceiro é do Rio de Janeiro, com valor de R$ 679,37. Fora do pódio, o preço da cesta básica mais alto é no município de Porto Alegre, fechando em R$ 695,91 neste mês de março.

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Já a menor cobrança é de Aracaju, no valor de R$ 516,82. No entanto, essa sofreu aumento de 1,77% em relação ou mês anterior. Os segundo e terceiro preços mais baixos são de Recife e João Pessoa, custando R$ 549,20 e R$ 549,33 respectivamente. Nessas duas cidades, a elevação foi de 1,12% e 1,98% comparado com a última pesquisa.

As altas no preço da cesta básica no último mês foram:

  • Porto Alegre: 3,4% no último mês e 10% no último ano, fechando em R$ 695,91;
  • Campo Grande: 2,78% no último mês e 23% no último ano, fechando em 678,43;
  • Goiânia: 2,59% no último mês e 14,34% no último ano, fechando em R$ 641,09;
  • Curitiba: 2,57% no último mês e 13,99% no último ano, fechando em  R$ 662,90;
  • Salvador: 2,28% no último mês e 15,26% no último ano, fechando em  R$ 552,30;
  • João Pessoa: 1,98% no último mês e 13,37% no último ano, fechando em  R$ 549,33;
  • Belém: 1,93% no último mês e 112,07% no último ano, fechando em  R$ 574,86;
  • Aracaju: 1,77% no último mês e 15,90% no último ano, fechando em  R$ 516,82;
  • Florianópolis: 1,72% no último mês e 10,59% no último ano, fechando em  R$ 707,56;
  • Brasília: 1,5% no último mês e 13,45% no último ano, fechando em  R$ 670,98;
  • Belo Horizonte: 1,45% no último mês e 151,94% no último ano, fechando em  R$ 642,01;
  • Recife: 1,12% no último mês e 16,92% no último ano, fechando em  R$ 549,20;
  • Natal: 1,11% no último mês e 19,98% no último ano, fechando em  R$ 557,20;
  • Vitória: 0,74% no último mês e 12,03% no último ano, fechando em  R$ 682,54;
  • Rio de Janeiro: 0,66% no último mês e 10,73% no último ano, fechando em  R$ 697,37;
  • Fortaleza: 0,37% no último mês e 16,46% no último ano, fechando em  R$ 609,60;
  • São Paulo: 0,25% no último mês e 11,91% no último ano, fechando em  R$ 715,65.

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