Reajuste salarial aos servidores pode ocorrer somente em 2023; entenda

De acordo com o presidente, será 'bastante razoável' aumentar salários de todo o funcionalismo no ano de 2023.

Os servidores públicos estão há anos sem receber reajustes e, por isso, profissionais de diversas áreas vêm pedindo por uma revisão nos ganhos. As solicitações se intensificaram após o presidente Jair Bolsonaro prometer correções salariais na área de segurança pública. O reajuste, no entanto, deverá acontecer apenas em 2023.

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Segundo Bolsonaro, a arrecadação federal deverá crescer em 2022 e, dessa forma, favorecer o reajuste de funcionários públicos para o ano seguinte.

Reajuste salarial aos servidores em 2023?

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta segunda-feira 31 de janeiro de 2022, que o governo federal deverá reajustar os salários de todos os servidores com base no Orçamento de 2023.

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A declaração veio após a polêmica levantada pela intenção do governo de conceder aumento salarial apenas para os servidores da área da segurança em 2022. Funcionários de outros setores se mobilizaram e ameaçaram entrar em greve, tendo em vista que muitos não têm a revisão há cerca de cinco anos.

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Vale ressaltar que, na aprovação do Orçamento 2022, o presidente vetou R$ 3,18 bilhões que seriam destinados ao pagamento de despesas gerais dos ministérios. A partir daí, aumentou a expectativa de que a verba fosse usada para o aumento do salário do funcionalismo.

Bolsonaro ainda pediu compreensão dos funcionários públicos em razão da impossibilidade de reajustar os salários neste ano. Há duas semanas atrás, o governo foi alvo de manifestações de servidores da Receita Federal e Banco Central e enfrenta uma onda de pedido de demissões em diferentes autarquias.

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Professores terão reajuste

O presidente informou que haverá reajuste para os professores de 33% no piso salarial. Esse aumento acaba impactando diretamente no orçamento do estado e municípios, pois eles que são os responsáveis diretos pelo pagamento dos professores da educação básica.

De acordo com a lei, no entanto, a União deverá entrar com uma complementação caso de governos estaduais e municipais comprovem não ter como arcar com o reajuste dentro do percentual do orçamento vinculado para a área.

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