O Banco Central (BC) inicia a nova etapa das mudanças no Pix nesta sexta-feira (29/10). O projeto intitulado Open Banking foi iniciado em fevereiro deste ano, trazendo melhorias para o sistema das transferências instantâneas.
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As duas primeiras fases permitiram o compartilhamento de informações sobre as transações entre os bancos. Agora, a novidade é que será possível realizar pagamentos via Pix em aplicativos terceiros.
Ou seja, ao fazer a compra de um produto ou serviço não será necessário sair do app principal para acessar a conta do banco e efetuar o pagamento. Esse poderá ser feito diretamente pelo iniciador de transação de pagamentos (ITP), o app de compra.
Pix: o que é o ITP?
“Iniciador de pagamento é alguém que pela sua ordem e autorização mexe no dinheiro para você, manda o dinheiro de um lugar para o outro e isso é realmente muito novo”, explicou Rodrigoh Henriques, head de Inovação da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac).
Sendo assim, nessa terceira fase, o BC vai autorizar as empresas, que são os ITPs, a executar a ordem de transação via Pix. Alguns exemplos são o iFood, Uber, Mercado Pago e até o WhatsApp. Essas plataformas não deterão o dinheiro transferido.
Ao selecionar a opção do Pix, o ITP vai dar início à movimentação de valores, que será autorizada pelo banco. A ideia é facilitar a vida do usuário, diminuindo os passos para o pagamento online.
O mesmo sistema vai funcionar para site de compras. A terceira fase do Open Banking começa pelo Pix, mas vai acabar incluindo outros procedimentos em 2022. Entre eles, movimentações via TED e pagamento de boletos.
Open Banking: última etapa
As mudanças no Pix ainda contarão com a quarta fase, que será a última. Essa está prevista para iniciar no dia 15 de dezembro de 2021. O Banco Central vai liberar o compartilhamento de novas informações entre as instituições financeiras, como:
- Câmbio;
- Investimentos;
- Previdência;
- Seguros.
“A fase 4 traz outros tipos de dados para o ‘open’ (aberto). A partir desse ponto, teremos o direito de compartilhar nossos dados de maneira fácil e com quem quiser, sem precisar levar comprovante e diversos tipos de documentos para se relacionar com uma instituição apenas”, afirmou Henriques.