Inadimplente ou endividado: entenda a diferença entre os termos

Existe uma diferença entre os termos inadimplente e endividado, principalmente para estabelecer um diagnóstico mais específico sobre a vida financeira do cidadão. A partir desse ponto, é possível definir um caminho melhor para quitar os débitos.

Comumente, as expressões inadimplente e endividado são utilizados como sinônimos, mas possuem significados distintos. Ainda que se refiram às condições da vida financeira do indivíduo, entender a diferença entre os termos é fundamental para reencontrar o equilíbrio nas finanças.

De acordo com os levantamentos mais recentes da Serasa, com as informações obtidas em dezembro de 2022, existem 69,4 milhões de brasileiros com o nome sujo no país. Porém, foi registrada uma redução de pouco mais de 400 mil no último período analisado, depois de um período de crescimento de 11 meses consecutivos. Saiba mais a seguir

Qual é a diferença entre inadimplente ou endividado?

Basicamente, nem sempre uma pessoa endividada está inadimplente e vice-versa. Possuir uma dívida significa que existe um compromisso financeiro com um prazo específico, como acontece quando a pessoa realiza um financiamento para obter um novo apartamento.

Desse modo, realiza um contrato com uma instituição financeira para pagar um valor total dentro de um período específico. Nesse caso, poderá dividir a quantia em parcelas mensais menores que caibam no orçamento.

Contudo, se houver um descumprimento dessa obrigação, com o atraso das parcelas, a pessoa se torna inadimplente. Portanto, uma pessoa inadimplente é aquela que não consegue atender às próprias dívidas e passa a ter uma situação irregular no registro pessoal dentro da instituição devedora.

Caso não pague os juros, o CPF pode ser negativado e o nome incluído em órgãos de proteção ao crédito no que se chama de dívida ativa. Por definição, a dívida ativa é um cadastro que o Governo Federal possui acesso para reunir as informações de pessoas inadimplentes, mas os governos municipais e estaduais também tem acesso.

Sobretudo, é um mecanismo para garantir que o cidadão pague os valores devidos às instituições públicas ou privadas. As dívidas ativas e dados negativados impedem o cidadão de ter acesso a uma série de direitos civis, como a Carteira Nacional de Habilitação, o passaporte ou até mesmo ao crédito, como por meio de empréstimos e cartões.

Como manter o equilíbrio da vida financeira?

1) Utilize técnicas de organização financeira

Para manter uma vida financeira equilibrada é fundamental conhecê-la corretamente e ter um senso mais amplo sobre cada processo, desde os gastos até os ganhos e dívidas. No geral, é interessante usar ferramentas como planilhas, aplicativos ou até mesmo contar com a ajuda de um serviço de consultoria.

A partir dessas técnicas, a pessoa consegue visualizar melhor as possibilidades que possui como consumidor, se organizando para quitar dívidas e limpar o próprio nome, sendo mais realista com a realidade de vida e pensando em caminhos para expandir a renda. Dessa maneira, é mais fácil fugir da inadimplência e manter as finanças em dia.

2) Aprenda mais sobre finanças

Atualmente, existem diversos cursos para quem quer aprender como cuidar da vida financeira, o que inclui tanto as empresas quanto os cidadãos. Por meio de formações gratuitas, vídeo no YouTube, tutoriais na internet e até materiais disponíveis para download é possível entender melhor quais são as responsabilidades dos consumidores.

Além dos gastos relativos à lazer e entretenimento, o aprendizado envolve as obrigações relativas aos impostos, taxas e compromissos relacionados à habitação, saúde ou educação. Por fim, é possível aprender maneiras de negociar condições mais favoráveis em contratos de financiamento ou empréstimo.

3) Estabeleça prioridades

A organização financeira permite que a pessoa seja mais realista, e a partir desse ponto crie planos para o futuro. Desde viagens até a própria aposentadoria, é importante colocar no papel quais são as prioridades para poder definir os próximos passos com coerência.

Mais do que permitir a realização de planos e metas, é uma forma de economizar e não assumir dívidas que não caibam no bolso.

4) Crie uma reserva de emergência

Em resumo, a reserva de emergência corresponde a uma poupança de, no mínimo, 6 vezes os rendimentos mensais do titular da conta ou da família. O valor deve ser guardado em uma conta com acesso fácil, porque a retirada é realizada nos casos de adoecimento, perda de emprego ou falecimento.

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