Inacreditável: 9 profissões proibidas para mulheres ao redor do mundo

As 9 profissões proibidas para mulheres ao redor do mundo decorrem de restrições causadas por motivos religiosos, mas também previstos na legislação dessas nações.

As 9 profissões proibidas para mulheres ao redor do mundo podem parecer inacreditáveis, mas fazem parte de uma série de restrições religiosas, e também legais em algumas nações. Neste sentido, um relatório do Banco Mundial em 2015 analisou especificamente as condições de trabalho e leis trabalhista em diferentes países.

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Como conclusão, os responsáveis analisaram que existem diversas barreiras legais que impedem o avanço econômico das mulheres.

Além de proibir profissões específicas, existem problemas na legislação relacionados ao acesso ao crédito para a população feminina, criando uma série de problemas econômicos e financeiros. Saiba mais a seguir:

Quais são as 9 profissões proibidas para mulheres ao redor do mundo?

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1) Bombeiras

De acordo com o relatório do Banco Mundial, as mulheres são proibidas de ocupar cerca de 100 profissões na Rússia. Desde conduzir bombeiras, caminhoneiras e mecânicas de carros, a justificativa do Estado é que as proibições foram criadas para “proteger as mulheres russas”.

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Curiosamente, diversas cidadãs entraram com processos contra o Governo Federal a fim de ocupar uma dessas profissões específicas, mas a maioria acaba perdendo ou desistindo por conta do argumento da “proteção feminina”. Sobretudo, os recursos apontam que não permitir é uma forma de preservar a saúde e integridade das mulheres no país.

2) Carregadora de peso

No geral, a França proíbe as mulheres de trabalharem em qualquer função em que precisam carregar cargas superiores a 25kg com as próprias mãos, ou 45kg nos casos em que for utilizado um carrinho de mão.

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Apesar disso, muitos cidadãos argumentam que a legislação seria mais inclusiva se designassem “pessoas” no lugar de “mulheres”, pois há sérios riscos envolvidos em trabalhar com esse tipo de peso.

3) Destiladora de álcool

Na Argentina, a lei 11.317/1924 proíbe que mulheres trabalhem com a destilação de álcool. Além disso, o texto inclui restrições relativas à produção de licores ou qualquer tipo de operação com máquinas.

Em vigor até os dias atuais, a justificativa também usa o mesmo argumento russo de “proteção de mulheres”.

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4) Artista

Surpreendentemente, a Ilha de Madagascar proíbe mulheres de qualquer trabalho artístico associado à literatura, pintura, desenhos, emblemas, pôsteres e objetos que são categorizados como “imorais”. Apesar disso, os homens podem produzir qualquer tipo de arte na região.

5) Empreendedora

Em algumas regiões do mundo, como o Congo e Suriname, as mulheres que se casam não podem registrar um negócio ou atuar como empreendedoras. Como consequência, há um grande índice de empobrecimento feminino nesses locais, com a maioria dos subempregos sendo reservados às mulheres.

6) Garçonete

Os bares de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, não possuem garçonetes porque a legislação proíbe que elas ocupem esse tipo de função. Também com a justificativa de “proteger as mulheres do assédio e da violência” nesse tipo de estabelecimento, essa regra impede que as mulheres acessem a indústria dos bares e restaurantes no país em diversas outras posições por uma questão cultural.

7) Produção Industrial

As mulheres paquistanesas não podem ocupar as profissões relativas à produção industrial, desde simplesmente limpar as máquinas até trabalhar diretamente nas linhas produtivas.

8) Professoras

De acordo com a legislação estabelecida pelo novo chanceler afegão, nomeado pelo Talibã, as mulheres não podem frequentar aulas ou trabalhar na Universidade de Cabul, no Afeganistão. Em específico, a medida tem como intenção fazer com que as mulheres “priorizem o Islã”.

Porém, desde a decisão, diversos grupos ativistas femininos estão se articulando para continuar na educação das mulheres, ainda que às escondidas do governo nacional.

9) Atletas

Em resumo, até mesmo o ensino da Educação Física é proibido nas escolas da Arábia Saudita. Desse modo, elas são proibidas de competir em torneios esportivos no território, pois são vistas como pecadoras pela religião local.

Em 2012, a participação de mulheres sauditas pela primeira vez em uma Olimpíada acompanhou polêmicas, ainda que estivessem vestidas dentro das regras previstas às mulheres árabes. Na época, foram banidas de diversas instituições na Arábia Saudita, e consideradas como prostitutas por parte dos clérigos radicais desse país.

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