Deixar o carregador na tomada aumenta a conta de energia?

A questão de deixar o carregador na tomada vai além do aumento ou não na conta de energia, porque é importante conhecer o funcionamento desses aparelhos para garantir a segurança no ambiente doméstico.

Com o aumento das tarifas de energia elétrica, as contas mensais estão ficando cada vez mais caras. Nesse cenário, as famílias brasileiras procuram encontrar maneiras de economizar a energia, mas muitas acabam com dúvidas sobre os mitos e verdades da economia na conta de luz. Afinal, deixar o carregador na tomada aumenta a conta de energia?

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Para entender essa questão, é fundamental conhecer mais sobre o funcionamento dos aparelhos celulares e como os carregadores funcionam na transferência de energia. Além disso, esse mesmo processo se aplica à fonte do notebook, carregador do smartwatch e outros produtos semelhantes. Saiba mais informações a seguir:

Posso deixar o carregador na tomada?

Em primeiro lugar, o carregador sempre consome energia elétrica, mesmo que não esteja sendo utilizado para carregar um dispositivo. Desse modo, a fonte puxa alimentação, mas é um consumo de stand by bem pequeno que quase não impacta na conta de energia elétrica no final do mês. Paralelamente, deixar o celular carregando também não afeta nas cobranças aplicadas.

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A princípio, os carregadores de celular trabalham convertendo a voltagem das tomadas em correntes cuja potência seja suportada pela bateria. Neste caso, o carregador realiza quatro passos importantes, a começar pelo Módulo Step Down que é responsável por transformar a corrente elétrica dentro de um potencial específico para o aparelho.

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Logo em seguida, o Sistema de Retificação retira a parte negativa da frequência para criar uma corrente contínua parcial e preparar o equipamento para a etapa do Filtro. Neste momento, a energia vinda da tomada é devidamente transformada e uma corrente contínua. Por fim, a Regulação garante que haja um carregamento seguro dos aparelhos.

Em específico, realiza esse processo por meio da saída constante da energia diretamente para o aparelho sendo energizado. Para funcionar corretamente, os carregadores possuem em seu interior circuitos compostos por materiais semicondutores que demandam de espaço para funcionarem corretamente, evitando o superaquecimento.

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Mais do que a constituição interna, os carregadores devem ter cabos para passar a energia para o celular porque une os dois lados envolvidos na operação de carregamento. Portanto, os consumidores devem ficar atentos à constituição desses equipamentos para evitar acidentes domésticos ou danos ao dispositivo eletrônico.

Comumente, os carregadores passam por diversos testes antes de entrarem no mercado, pois são certificados por órgãos reguladores nesse processo. Por isso, deve-se optar por dispositivos oficiais e licenciados que oferecem segurança e proteção nos circuitos e não oferecem riscos se ficarem ligados na tomada.

Como economizar energia elétrica?

Ainda que desligar as fontes da tomada sejam mais uma medida de segurança do que economia de energia, existem outras formas de garantir que a conta de luz no final do mês não seja um problema. Antes de mais nada, é importante conferir se os equipamentos estão funcionando corretamente, pois os pontos de escape de eletricidade são perigosos e onerosos para os consumidores.

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1) Faça manutenção nos equipamentos

Como citado anteriormente, revistar a estrutura física e o funcionamento interno dos aparelhos é uma forma de garantir que não há fuga de energia e desperdício do recurso dentro de casa. Para esse processo, considere a contratação de um técnico que verifique os eletrodomésticos corretamente, mas também leia o manual para encontrar informações específicas sobre manutenção cotidiana.

2) Utilize a iluminação natural

Considere substituir as persianas pesadas e de pano por modelos com maior reflexão de luz, pois assim será possível aproveitar melhor o tempo de iluminação natural ao longo do dia. Caso queira, troque as tonalidades dos ambientes por tons mais claros, pois há uma reflexão maior da luz solar.

3) Substitua as lâmpadas por modelos de LED

As lâmpadas de LED garantem 80% de economia em relação aos modelos fluorescentes ou incandescentes. Ainda que sejam relativamente mais caros, esses equipamentos apresentam uma vida útil extensa que faz o investimento valer a pena.

Em alguns casos, pode-se optar por modelos de luz mais quente ou mais fria, pois assim a pessoa consegue decorar os espaços como preferir. Ademais, as lâmpadas de LED exigem menos manutenção e tem um custo benefício superior no mercado.

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