Com qual idade alcançamos a felicidade?

A felicidade é um conceito subjetivo, e cada pessoa pode encontrá-la em momentos diferentes de sua vida. No entanto, vários estudos sugerem que há uma idade exata para isso.

Com que idade você considera que foi, ou será, o mais feliz da sua vida? Esta certamente não é uma pergunta fácil, pois há aqueles que se lembrarão imediatamente dos anos divertidos da infância; outros evocarão os anos de independência e liberdade que o início da vida adulta nos dá; e alguns pensarão nos anos tranquilos da aposentadoria, já na velhice.

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Para investigar esta questão, um estudo, publicado no Springer Social Indicators Research, analisou em qual idade as pessoas se sentem mais satisfeitas com as circunstâncias de suas vidas. A pesquisa abrangeu uma amostra de 17.000 participantes de 13 países europeus, com idades a partir de 50 anos.

Com qual idade alcançamos a felicidade?

A análise conduzida pelos pesquisadores revelou que a faixa etária entre 30 e 34 anos foi identificada como o período em que as pessoas experimentaram maior felicidade.

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Segundo Begoña Alvarez, responsável pelo estudo e professora de economia aplicada da Universidade de Vigo, na Espanha, “os resultados mostram que a probabilidade de viver o período mais feliz da vida apresenta uma relação côncava com a idade, com um ponto de inflexão por volta dos 30-34 anos e uma tendência decrescente a partir desse ponto.”

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É interessante notar que a meia-idade não foi considerada o período menos provável e mais feliz da vida, como muitas vezes é sugerido. O estudo contradiz essa noção amplamente difundida e destaca a importância de compreender as nuances da felicidade ao longo do curso da vida.

Outra análise sobre o tema

Outro estudo, conduzido pelo London College of Economic and Social Sciences, na Alemanha, descobriu que há duas idades específicas em que os participantes relataram sentir-se mais felizes. O estudo envolveu 23.000 indivíduos e foi realizado em duas etapas separadas por um período de cinco anos.

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Na primeira etapa, os pesquisadores entrevistaram os participantes, que tinham idades entre 17 e 85 anos. Eles foram questionados sobre seu nível de felicidade atual e como acreditavam que estariam cinco anos depois.

Essa projeção permitiu que os participantes expressassem se esperavam ser mais felizes, menos felizes ou permanecer no mesmo nível de felicidade.

Cinco anos depois, eles foram convocados novamente para avaliar se suas previsões se concretizaram. Além disso, eles foram questionados sobre sua situação atual e como valorizavam o período em que responderam às perguntas cinco anos antes.

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Os resultados revelaram uma interessante perspectiva sobre a relatividade do tempo e como a distância pode influenciar a forma como percebemos as coisas.

As ‘idades da felicidade’

O estudo determinou que há duas idades em que as pessoas tendem a ser mais felizes. A primeira é aos 23 anos, quando muitos indivíduos estão na transição para a idade adulta e experimentam uma sensação de liberdade e novas oportunidades.

A segunda é na terceira idade, aos 69 anos, possivelmente devido ao fato de muitas preocupações e responsabilidades terem diminuído nessa fase da vida, permitindo uma maior apreciação do momento presente.

É importante ressaltar que a felicidade é uma experiência subjetiva e que essas idades específicas não se aplicam a todos. Cada indivíduo possui sua própria trajetória de vida e fatores pessoais que influenciam sua satisfação em diferentes estágios.

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