7 motivos e dicas para participar do concurso do IBGE

Confira sete dicas - que também são sete motivos - para participar do concurso para Técnico do IBGE 2016.

Agora é oficial: saíram os esperados editais de concurso para o IBGE, que oferecerá um total de 600 oportunidades. Felizmente, a maioria das vagas será para um cargo cuja exigência é de nível médio: 460 vagas para Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas. 

As 140 vagas restantes estão distribuídas entre os cargos de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas (50) e Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas (90), ambos de nível superior.

As provas escritas da primeira fase estão agendadas para os dias 10 e 17 de abril de 2016, de acordo com o cargo escolhido. Pode parecer um pequeno espaço de tempo entre as inscrições e as provas, mas o candidato deve considerar que os conteúdos cobrados não serão tão "exigentes" assim.

Concurso IBGE - materiais de estudo:

Veja sete razões (e também dicas) para participar do concurso para Técnico do IBGE. Não se preocupe com a ordem em que estas razões são apresentadas, pois nosso objetivo não é listá-las por ordem de relevância.

1ª razão: conteúdo programático enxuto e fácil

Quem vem estudando desde julho de 2015, quando foi divulgada a portaria autorizativa, está a meio caminho andado até a aprovação - ou, pelo menos, pode ter até mais chances de alcançar com folga a nota de corte (que deverá ser alta). Mas isso não invalida a esperança dos que vão começar a estudar a partir de janeiro de 2016, pois, como dissemos, a relação de assuntos não é extensa, nem complexa ao extremo (embora isso não signifique muita coisa do ponto de vista do foco do candidato).

O importante é que os candidatos estejam focados, já que a prova de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas trará determinadas questões que, de certa forma, não serão tão novidade para a maioria dos candidatos.

Língua Portuguesa, Geografia e Matemática são assuntos relativamente familiares em concursos, muito embora parte dos assuntos de Matémática esteja diferenciada. Outro diferencial será o programa de Conhecimentos sobre o IBGE, conteúdo este que é fornecido pelo próprio órgão, mas que foi atualizado.

Assim, percebe-se que ficaram de fora matérias populares em concursos federais, tais como Informática, Direito Administrativo, Raciocínio Lógico-quantitativo, Direito Constitucional, entre outras. Os candidatos, portanto, devem aproveitar essas ausências para preencher o tempo com o que consta do edital!

2ª razão: processo de seleção único

A seleção dos candidatos para o cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas A I dar-se-á por meio de uma Prova Objetiva, de caráter eliminatório e classificatório. Não haverá provas discursivas (redação dissertativa ou questões discursivas): a nota final será a nota obtida na Prova Objetiva e ponto final.

Isso por um lado pode facilitar o ingresso de muitos candidatos, porém, é muito provável que exigirá um empenho maior no estudo teórico, pois a nota de corte deverá ser bastante alta.

3ª razão: calendário está apertado, mas dá para estudar bem

O edital do IBGE saiu praticamente no final do ano, época em que geralmente pouco se estuda para concursos, devido a festas, recessos, confraternizações, viagens, etc. É provável que muitos comecem mesmo a estudar a partir da segunda semana de janeiro de 2016.

Um cronograma de estudos possível para este concurso seria o seguinte:

SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo
PortuguêsMatemáticaPortuguêsIBGEMatemáticaIBGEQuestões
PortuguêsMatemáticaPortuguêsIBGEMatemáticaIBGEQuestões
PortuguêsMatemáticaGeografiaIBGEQuestõesQuestõesDescanso
QuestõesQuestõesGeografiaIBGEQuestõesQuestõesDescanso

Estamos considerando que o candidato terá pelo menos quatro horas diárias livres, de segunda a sábado (por exemplo, à noite, após o trabalho). Cada concurseiro deverá fazer as adaptações necessárias ao cronograma, conforme a facilidade ou dificuldade verificada para cada conteúdo.

4ª razão: não tem como deixar conteúdo de fora!

Pelas razões já expostas, facilmente você pode perceber que nos concursos para Técnico do IBGE não pode haver a desculpa de não ter dado tempo de estudar o conteúdo.

Baixe aqui o programa verticalizado de conteúdos cobrados e verifique sua evolução.

5ª razão: número de vagas é grande, mesmo sendo certame nacional

Considerando tudo o que o Brasil passou em 2015 e tudo o que passará em 2016 em matéria de concursos na esfera federal, ter um IBGE programando preencher 460 vagas para nível médio é muita coisa. Podemos até inferir que, se o Planejamento autorizou essas 460, é porque na verdade a carência desses servidores, em todas as unidades do órgão, é muito maior. Talvez se o Brasil estivesse vivendo um outro momento, sem crises orçamentárias, a oferta de vagas poderia chegar até ao dobro...

6ª razão: são 600 vagas de provimento imediato!

Os leitores devem ter notado que os editais do IBGE 2016 não falam em cadastro de reserva. Ou seja, são 600 vagas para provimento imediato nos cargos elencados, sem dar esperanças para futuros classificados fora do total de vagas oferecidas.

Assim, a depender - claro - da situação orçamentaria do órgão, a expectativa é de que esses 600 colaboradores públicos sejam nomeados o mais rápido possível.

7ª razão: remuneração e plano de carreira

O cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas proporciona remuneração inicial entre R$ 3.098,85 e R$ 4.638,01, de acordo com a classe padrão. Mas não é só isso: os servidores do IBGE - sejam Técnicos, Analistas ou Tecnologistas - têm ainda direito a Auxílio-Alimentação (R$ 373,00), Auxílio - Transporte e Assistência à Saúde (Médica e Odontológica, com valores entre R$ 82,83 e R$ 167,70), conforme o caso. 

Na remuneração inicial, está prevista a chamada Gratificação de Qualificação - GQ, constituída por três níveis (I,II e III). Esses níveis são alcançados quando o servidor comprova a conclusão  de  curso(s) de capacitação ou qualificação profissional, com somatória de cargas horárias entre 180, 250 ou 360.

Outra gratificação é a GDIBGE, que, segundo o edital, atualmente pode chegar a valer até 100 pontos - composta por até 80 pontos decorrentes da avaliação de desempenho institucional, e até 20 pontos resultantes da avaliação de desempenho individual.

De acordo com a legislação vigente, o cálculo para  aqueles  que  ingressam  no  IBGE  é  feito  com  base em 80 pontos,  permanecendo assim  até a primeira avaliação de desempenho do servidor (processo feito anualmente, dividido em dois períodos)  que  venha  surtir  efeito  financeiro. O valor do  ponto é de R$  11,03.

Após  ser processada a primeira avaliação de desempenho individual que venha surtir efeito financeiro, caso a pontuação máxima   da   GDIBGE (100 pontos) seja atingida, o total da remuneração bruta poderá chegar a R$ 3.319,45, para os servidores sem GQ; a R$ 3.745,81, para os que estejam recebendo a GQ I; a R$ 4.129,53, para os que estejam recebendo a GQ II; e a R$ 4.858,61, para os que estejam recebendo a GQ III.

Por fim, a possibilidade de transferência de lotação é ampla no IBGE, que está presente em todo o país. Para isso, é preciso cumprir os primeiros três anos na unidade de lotação designada inicialmente.

E então? Decidiu participar ou não?

P.S.: pedimos aos candidatos que não publiquem comentários contendo perguntas"óbvias", próprias de quem não leu (ou não irá ler) o edital. Antes de comentar, leia o edital do IBGE completo.

Tópico: IBGE

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