Auxílio Brasil: bolsas extras são regulamentadas pelo governo; veja regras

Bolsas do Auxílio Brasil fazem parte do incentivo do governo aos estudantes em competições acadêmicas e científicas nacionais.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou recentemente critérios referentes à conquista de bolsas de iniciação científica júnior, nove meses após o governo federal instituir o Programa Auxílio Brasil.

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Neste sentido, no documento, foram oficializados os critérios para credenciamento de competições acadêmicas e científicas.

Elas poderão identificar todos os estudantes que vêm de famílias que recebem o benefício social, e que possuem direito às bolsas de iniciação por conta de seu desempenho acadêmico.

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Prevista na Lei nº 14.284, a bolsa é um dos itens que busca incentivar o esforço individual e a emancipação dos beneficiários.

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Vale lembrar que, de acordo com o que foi estabelecido na lei de dezembro de 2021, o auxílio será concedido a estudantes do ensino fundamental ou médio, que se destacam em competições acadêmicas e científicas nacionais.

Regras das bolsas extras do Auxílio Brasil

Auxílio Brasil: bolsas extras são regulamentadas pelo governo; veja regras

Foto: Reprodução / Pixabay.

Para que um estudante seja beneficiado com os valores, é preciso que ele seja integrante de famílias auxiliadas pelo Auxílio Brasil, programa de transferência de renda para famílias que estejam em situação de pobreza e extrema pobreza.

Já o âmbito das competições deve ser vinculado a temas que tenham relação com a educação básica.

O documento descreve que todo estudante que conquistar uma medalha, seja ela ouro, prata, bronze, ou até mesmo uma menção honrosa, em competições acadêmicas e científicas lançadas entre janeiro e dezembro, poderão receber a bolsa.

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A partir de então, ele deve ser considerado elegível a receber a Bolsa de Iniciação Científica. São pagas aos contemplados 12 parcelas mensais de R$ 100, mais uma parcela única de R$ 1 mil, destinada à família do estudante. Deste modo, totaliza-se R$ 2,2 mil.

A portaria nº 6.410 também explica que os objetivos e critérios para o credenciamento em relação aos eventos nacionais acadêmicos podem ajudar a encontrar talentos em várias áreas do conhecimento.

Assim, o incentivo financeiro torna-se necessário para que seja aplicado aos estudos de futuros sucessos acadêmicos.

Em relação às competições, podem se credenciar todas as acadêmicas e científicas de abrangência nacional, que sejam apoiadas de forma institucional ou organizadas pelo MCTI.

Elas também devem ser realizadas para que a ciência e a tecnologia alcancem estudantes do ensino básico, como as olimpíadas científicas.

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Os organizadores dos eventos devem enviar ao MCTI os resultados das premiações. A partir de então, a pasta pode cruzar as informações com as mantidas no CadÚnico (Cadastro Único), algo que será feito junto do Ministério da Cidadania, responsável pelo Auxílio Brasil.

É importante ter em mente que o pagamento da Bolsa de Iniciação Científica Júnior não é feita por um dos ministérios. Ela é operacionalizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Distribuição das bolsas extras

As bolsas de iniciação do Auxílio Brasil serão distribuídas da seguinte maneira: metade para estudantes da faixa do Ensino Médio, e metade para aqueles matriculados no Ensino Fundamental.

No caso de não haver estudantes aptos a receber as bolsas nas competições, elas devem ser redistribuídas por outras oportunidades, com base no critério de ordem do envio de dados ao MCTI.

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Da mesma forma, os estudantes agrupados só devem receber uma bolsa, mesmo que tenham bom desempenho em mais de uma competição.

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