Com a inflação crescendo a cada mês, o governo vem revendo a previsão do salário mínimo no país. Os combustíveis, alimentação e desvalorização do real estão entre os responsáveis pela alta dos preços. Veja, em nossa matéria, como o aumento do salário mínimo afeta o seguro-desemprego.
Lembrando que, além do seguro-desemprego, outros benefícios e pagamentos também utilizam o piso nacional como referência. Aposentados e pensionistas do INSS e quem recebe BPC dependem do valor do salário mínimo para terem um melhor poder de compra.
Novo salário mínimo afeta valor do seguro-desemprego
Como o valor mínimo do seguro-desemprego é determinado pelo piso nacional e os demais pagamentos do benefício também são respaldados nisso, o novo salário mínimo impactará nos pagamentos.
Atualmente, a previsão para o piso nacional está em R$ 1.294, uma elevação de R$ 82 para o ano de 2023, alta de 6,70%. Com isso, o valor mínimo previsto para o seguro-desemprego 2023 é de R$ 1.294. Já o teto saltará de R$ 2.106 para cerca de R$ 2.247.
Por fim, vale ressaltar novamente que se trata de uma previsão. A inflação anual só é divulgada no final do ano após um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entretanto, para se prepararem e evitarem surpresas, o Ministério da Economia ao lado do Banco Central e de outros órgãos fazem previsões da inflação.
Quem recebe o seguro-desemprego
O seguro-desemprego é pago para o trabalhador que foi demitido sem justa causa de um emprego formal. Além disso, é necessário que o indivíduo não esteja recebendo qualquer benefício previdenciário contínuo (exceções: auxílio suplementar, auxílio-acidente e abono de permanência em serviço).
Dependendo do tempo em que ele ficou empregado ou da quantidade de vezes que o seguro-desemprego foi pedido, o benefício pode depositar entre três e cinco parcelas, sendo uma por mês.
O valor é pago conforme a média salarial da pessoa.
Compartilhe essa notícia
