Com a inflação elevada neste ano, o salário mínimo subirá. Ao mesmo tempo, os valores do seguro-desemprego serão reajustados em 2022. O benefício segue o piso nacional para fazer os pagamentos a quem foi demitido sem justa causa.
- Lucro do FGTS já foi depositado nas contas; veja regras e quando é possível sacar
- Sebrae oferta 284 cursos online gratuitos; confira como se inscrever
Vale ressaltar que, atualmente, a previsão do governo é de que a inflação seja de 10,04% no ano de 2021. Essa foi a quarta estimativa realizada pelo Ministério da Economia. A primeira era de 6,9%. Depois foi alterada para 8,4% e em seguida para 9,1%. Só então chegou-se ao novo número.
Quais serão os valores do seguro-desemprego 2022
Como informado, o valor do seguro-desemprego é baseado no salário mínimo nacional. Em 2021, como piso é de R$ 1.100,00, o mínimo pago a quem perdeu o emprego é R$ 1.100,00. Por outro lado, o teto é de R$ 1.911,84.
Caso a previsão do Ministério da Economia se confirme e a inflação fique realmente na casa de 10,04%, o salário mínimo e, consequentemente, o seguro-desemprego vão para R$ 1.210,44 no ano que vem. O teto ainda será visto pelo governo. Mas, é provável que fique por volta dos R$ 2.100,00.
Já foi anunciado pelo governo federal que em 2022, R$ 41,7 bilhões foram separados para a realização dos pagamentos do seguro-desemprego. Espera-se que cerca de 8,2 milhões de pessoas terão de recorrer ao benefício. Entretanto, o valor separado poderá ser insuficiente se a inflação continuar crescendo e o reajuste do salário mínimo for ainda maior.
Quem pode pedir o seguro-desemprego em 2022
De acordo com o governo, para pedir seguro-desemprego, a pessoa deve ter sido demitida sem justa causa tendo trabalhado em um emprego formal. Além disso é preciso:
- Ter trabalhado entre seis e 12 meses (conforme prevê a lei);
- Não ter outra fonte de renda na família;
- Não receber benefício previdenciário contínuo (exceção do auxílio-acidente, auxílio suplementar e abono de permanência em serviço.
O seguro-desemprego paga entre três e cinco parcelas, dependendo do caso.
Compartilhe essa notícia
