Estudo pós-edital de concurso: como se planejar para a prova

Não sabe como montar um plano de estudo pós-edital de concurso? Enumeramos dicas valiosas para todo e qualquer concurseiro caminhar rumo à aprovação.

O ponto de virada em qualquer planejamento de estudos acontece no momento em que o edital é oficialmente anunciado. Antes, o concurseiro pode criar uma dinâmica compassada para que matérias de conhecimentos gerais fiquem mais bem fixadas na mente. Há tempo para conhecer a banca organizadora e treinar questões antigas que foram elaboradas pela empresa. Entretanto, como fica o estudo pós-edital de concurso?

Nós sabemos que, para um certame ganhar vida, uma série de etapas precisam ser montadas com uma determinada antecedência. O órgão público elabora a proposta que passa por análises do Ministério da Economia. Por sua vez, após a autorização oficial, uma nova licitação é aberta para contratar a banca organizadora e assim por diante.

Nesse meio tempo, os concurseiros têm a possibilidade de montar um planejamento detalhado e sem pressa. É possível verificar tendências, tirar dúvidas sobre matérias que já caíram em certames anteriores e se acostumar com o hábito de estudar diária ou semanalmente.

A partir do lançamento do edital, por outro lado, o ritmo precisa ser repensado e a estratégia deve ganhar uma nova roupagem. O concurseiro já terá “as regras do jogo” em mãos, bem como detalhes sobre cada matéria que será cobrada nas provas objetivas e/ou discursivas.

Dessa maneira, o foco não residirá apenas no conhecimento de todos os itens que circundam o conteúdo programático: o objetivo é trabalhar com prazos bem definidos até o famigerado dia de realização das provas.

Cada concurseiro tem a sua meta específica e está dentro de uma realidade que só ele pode conhecer de verdade. Por essa razão, não existe fórmula mágica de estudo pós-edital de concurso. O que se tem são tendências assertivas que podem e devem ser adaptadas com base no perfil de cada planejamento estratégico.

Afinal, o edital de abertura corresponde àquela oportunidade em que o concurseiro já sonha há muito tempo e está se preparando com certa antecedência? Ou o certame apenas veio a calhar em um período em que a pessoa se sente disposta a arriscar as fichas para ver no que vai dar?

Pensando nesses e em outros grupos de concurseiros, decidimos elaborar um artigo especial com boas práticas de estudo pós-edital de concurso. Até o final da leitura, será possível entender:

  • Diferenças entre os períodos de pré e pós-edital;
  • Quais os grupos de concurseiros que existem;
  • Como organizar os estudos pós-edital, tendo em vista o grupo em que o concurseiro se enquadra;
  • Dicas indispensáveis para se aplicar durante o período de planejamento e do estudo propriamente dito.

Diferenças entre pré e pós-edital: por que mudar a estratégia?

Ambos os períodos podem passar por etapas parecidas, mas os objetivos são completamente diferentes. Na época de pré-lançamento do edital, tudo se baseia em planejamento e antecedência.

É possível entender a trajetória do concurso ao longo dos anos, bem como tendências que são recorrentes em provas e nos enunciados das questões. Outra possibilidade é a de ter tempo hábil para selecionar os materiais para estruturar o planejamento de estudos.

Os interessados em prestar o próximo certame do Senado Federal, por exemplo, contam com o apoio da própria Casa para se preparar com antecedência e de maneira apropriada.

Isso porque, mesmo sem banca organizadora definida e nem prazo para lançar o edital de abertura, a Secretaria de Transparência (STrans) elaborou um site com conteúdo gratuito e informações relevantes sobre o concurso.

Entre as opções oferecidas, os concurseiros podem estudar por meio de cursos e videoaulas do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). Também é possível ter acesso à Constituição Federal em sua íntegra e nos formatos de texto e áudio. Como se não bastasse, a Casa ainda disponibilizou publicações da Livraria do Senado sobre regimentos internos, licitações e vários detalhes técnicos a respeito do concurso de 2012.

Explorar materiais como esses corresponde à fase de pré-edital, em que o concurseiro tem a possibilidade de filtrar as buscas e organizar os arquivos que mais fazem sentido para a sua rotina de estudos. É extremamente importante ter uma base ampla de opções antes mesmo de se planejar estrategicamente, porque o processo de aprendizado tenderá a ser mais fluído e coerente.

Por outro lado, o período de pós-edital funciona como uma espécie de “despertador” para todo e qualquer concurseiro. O objetivo, que antes era o de se preparar com tempo e de uma maneira ampla, vai para um novo horizonte baseado em prazos e em detalhes específicos do documento regulamentador.

Será possível ter acesso ao conteúdo programático em seus pormenores, bem como as etapas classificatórias e decisivas para a aprovação. O concurseiro, por conseguinte, deverá ser capaz de aproveitar o que já foi estudado com antecedência e mudar a estratégia para contemplar o edital de abertura.

“Mas eu estava estudando para uma matéria e ainda falta muita coisa para revisar”. Tudo bem, não tem problema... Desde que dar prosseguimento a esses estudos faça sentido com o que será cobrado nas questões objetivas e/ou discursivas.

Estudo pós-edital de concurso é o período para definir prioridades e intensificar os esforços

O período de pós-edital diz respeito à chance de mudar a rota dos estudos conforme a ordem de prioridade. Se o concurseiro está estudando para uma disciplina que já domina, mas o conteúdo programático conta com diversas outras matérias complicadas e complexas... Então, é o momento de reelaborar o cronograma de estudos para definir mais horas de dedicação para esse novo universo desconhecido.

É a etapa de otimizar o tempo, intensificar o aprendizado, aperfeiçoar o que já foi revisado e executar uma estratégia estritamente vinculada com o edital de abertura. Entretanto, antes mesmo de tomar impulso e correr em disparada, nada melhor do que entender qual é o grupo de concurseiros que corresponde ao seu perfil.

Em que grupo de concurseiros você se encaixa?

Do concurseiro iniciante ao experiente, sempre há uma rota que pode ser seguida e que fará mais sentido com os objetivos particulares de cada um. Sabe o que é necessário? Tomar altas doses de autoconhecimento, reconhecer as suas limitações e permanecer com o pé no chão para não sonhar com metas inalcançáveis.

Esse é o primeiro passo para encontrar o “ponto de partida” de seu planejamento de estudos, no sentido de traçar metas cada vez mais efetivas e bem delimitadas.

Grupo 1: aqueles que não se dedicaram no período pré-edital

Então, vamos lá: você é uma daquelas pessoas que decidiu esperar o edital de abertura sair para se planejar com mais dedicação? Em caso afirmativo, saiba que as suas chances de aprovação imediata não são as mesmas de quem está se preparando há anos para o mesmo concurso.

A concorrência é acirrada e, por isso, faz-se necessário elaborar um cronograma que contemple pelo menos as linhas gerais de todas as matérias que serão cobradas.

Você terá uma noção de todo o conteúdo programático para não ficar perdido nos enunciados das questões, levando em conta que algumas bancas desclassificam os candidatos que não alcançam pontuação mínima em uma ou mais disciplinas.

No entanto, é importante definir seus critérios e ponderar o tempo despendido nos estudos com base nas “camadas” do conteúdo programático. Você não pode e nem deve perder tempo em matérias que são relativamente simples, negligenciando disciplinas densas e que exigem mais dedicação.

Lembre-se de que você está dentro de um grupo em que não houve qualquer preparo pré-edital. Não trate esse concurso como se fosse a sua única e possível meta de vida.

Mais chances devem aparecer com o passar do tempo e, por essa razão, veja a situação como um grande aprendizado. Olha só: a jornada está apenas começando! Não se deixe abalar por possíveis frustrações esperadas e encare a experiência como mais um tijolo para uma concretização futura.

Grupo 2: preparo incompleto no período pré-edital

Agora, você se enquadra no grupo de concurseiros que já estava estudando com base em um edital anterior e não havia terminado de revisar determinadas disciplinas?

Ótimo! Os primeiros passos já foram dados e, com o conteúdo programático em mãos, está na hora de elaborar um novo cronograma de estudos, focando nas matérias mais “urgentes” e que apareceram “de surpresa”.

Não pense duas vezes antes de abrir mão do que você estava estudando, ainda mais quando o edital de abertura estabelece novos critérios e diretrizes. Leve em consideração o que você já aprendeu e explore caminhos desconhecidos!

Grupo 3: preparo completo com base no edital anterior

E se você for uma das pessoas que já zerou as disciplinas do edital anterior? Então, poderá explorar todas as novidades do conteúdo programático logo de cara.

Será possível aperfeiçoar o que já aprendeu, otimizar o tempo para estudar as novidades do edital de abertura e memorizar detalhes específicos, como a literalidade da lei e conceitos-chave.

Como se organizar no estudo pós-edital de concurso

O período de estudo pós-edital de concurso não está completamente dissociado das etapas anteriores. Vamos dizer que é uma época de intensificação de esforços, com foco no conteúdo programático que está disponível no documento regulamentador oficial.

Os concurseiros devem filtrar o que já vinha fazendo sentido em seus planejamentos e organizar um novo cronograma cada vez mais bem definido. Até porque, após o lançamento do edital de abertura, haverá um intervalo de dois a quatro meses até a aplicação das provas objetivas e/ou discursivas.

Será necessário ter atenção ao edital de abertura, além de delimitar um planejamento que contemple todas as suas necessidades e objetivos. O interessante, nesse momento, é já saber quais são as suas limitações no dia a dia de estudos. Algumas reflexões devem ser levadas em conta, antes mesmo de ir direto para o cronograma:

  • Quanto tempo eu tenho para me preparar até o dia de aplicação das provas?
  • Quantos dias e horas eu tenho à disposição para me debruçar no conteúdo programático?
  • Eu consigo estudar durante quanto tempo sem me distrair ou me sentir sobrecarregado?
  • Eu preciso aprofundar a parte de conhecimentos gerais ou já posso prosseguir direto para as disciplinas específicas?

Após definir algumas respostas para as perguntas acima, você já estará pronto para adaptar o novo cronograma com base no seu perfil de concurseiro. Abaixo, enumeramos um passo a passo que pode ser usado e remodelado em qualquer tipo de contexto.

São “linhas gerais” que servem como um ponto de partida para organizar o estudo pós-edital de concurso. Entretanto, é importante ressaltar que você pode e deve adaptar as instruções conforme o grupo de concurseiros no qual se encaixa.

1. Leia o edital com calma

Em uma partida de futebol, é extremamente importante conhecer as condições do campo e da cidade em que o jogo será ambientado. Até porque isso vai influenciar diretamente no desempenho dos jogadores. E o clima, então? Temperaturas menores do que as costumeiras podem impedir determinados movimentos e estratégias dos competidores.

Imagine que o edital de abertura seja esse bendito campo de futebol. Sem dominá-lo, fica difícil estabelecer um bom placar no final do jogo. Todo concurseiro deve ler atentamente os critérios estabelecidos em cada item do documento, sem se ater somente ao conteúdo programático.

Faça com que o edital seja o seu guia que ditará os próximos passos na jornada de estudos. Leia com calma, anote o que for preciso e revisite o material de tempo em tempo. Isso vai ajudar com que você não perca nenhum detalhe importante sobre as etapas classificatórias e eliminatórias.

Alguns concursos, por sua vez, não exigem apenas o conhecimento no campo teórico. Quer um exemplo? O teste de aptidão física (TAF) é bastante comum nas carreiras como as da Polícia Militar, Bombeiro, Polícia Federal, Agente de Trânsito e Guarda Municipal.

De acordo com o personal trainer Ycaro Mota, essa etapa deve ser levada em consideração desde o momento em que o concurseiro esteja se preparando para as provas objetivas e/ou discursivas.

Todo bom treinamento deve ser feito com antecedência e de maneira recorrente, no sentido de entender plenamente todas as diretrizes do edital de abertura. Assim sendo, os candidatos terão a possibilidade de extrapolar a repetição da rotina de exercícios e entender sobre o que o teste realmente se trata.

Todas as etapas do concurso em questão precisam ser levadas em conta quando os concurseiros estiverem planejando as metas de estudo. Somente assim será possível distribuir os esforços rumo à aprovação.

2. Monte uma checklist com o conteúdo programático

Após uma análise criteriosa sobre as diretrizes do edital de abertura, está na hora de explorar o conteúdo programático! Ele geralmente aparece no final do documento regulamentador, sendo acompanhado de referências bibliográficas. A quantidade de questões para cada disciplina pode aparecer junto ao próprio conteúdo programático ou no item que descreve os detalhes a respeito das provas objetivas (disponível no edital ou em anexo separado).

Antes de definir as suas metas de estudo, dedique um tempo para identificar os itens que já foram estudados, aqueles que ainda precisam passar por revisões mais detalhadas e os que você precisará começar “do zero”.

Faça uma lista com todas as matérias e marque “ok” para as que já foram exploradas no período pré-edital. Dessa maneira, você terá uma noção maior do que levar em consideração na hora de montar o seu cronograma definitivo de estudos. Por exemplo: se você já havia aprendido determinado item de uma matéria, será necessário apenas revisá-lo na época do estudo pós-edital de concurso.

O certame do IBGE para o cargo de Recenseador, regulamentado pelo edital de nº 03/2020, abrange as disciplinas de Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, Matemática e Conhecimentos Técnicos. Veja uma maneira de montar a sua checklist para esse concurso, especificamente para o conteúdo de Língua Portuguesa (informações meramente ilustrativas):

  1. Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados: (OK!)
  2. Reconhecimento de tipos e gêneros textuais: (OK!)
  3. Domínio da ortografia oficial.
  4. Domínio dos mecanismos de coesão textual. Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual. Emprego de tempos e modos verbais.
  5. Domínio da estrutura morfossintática do período. Emprego das classes de palavras. Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. Emprego dos sinais de pontuação. Concordância verbal e nominal. Regência verbal e nominal. Emprego do sinal indicativo de crase. Colocação dos pronomes átonos. (OK!)
  6. Reescrita de frases e parágrafos do texto. Significação das palavras. Substituição de palavras ou de trechos de texto. Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.

3. Defina os detalhes iniciais na sua agenda de estudos

Antes de começar os estudos, considere definir uma agenda com datas e horários específicos para facilitar o controle de sua rotina de preparo. Leve em consideração tudo o que você já observou até agora: critérios previstos no edital de abertura, dia em que a prova objetiva será aplicada e as matérias que precisa revisar, estudar e explorar.

Além do mais, também tenha em mente os horários vagos do seu dia a dia e possíveis eventos que você não poderá faltar nesse meio tempo. Você poderá criar uma tabela apenas com os dias e os períodos definidos para a rotina de estudos, pelo menos a princípio.

Veja um exemplo de modelo genérico para montar a sua própria agenda de atividades (informações meramente ilustrativas):

Dia da semanaHorárioDescrição da atividade
01/07 (quarta-feira)08:00 às 12:00
02/07 (quinta-feira)14:00 às 16:00
03/07 (sexta-feira)08:00 às 12:00
04/07 (sábado)-Casamento da Maria Eduarda

4. Preencha a "descrição da atividade" por ordem de prioridade

Na hora de preencher a agenda com as disciplinas que irá estudar, não se esqueça de analisar a melhor estratégia para a sua rotina. Esse é o momento de exercitar o que você já sabe sobre si mesmo, levando em consideração os seguintes critérios e prioridades:

  • Dedicar mais tempo nas disciplinas com maior número de questões;
  • Dedicar mais tempo nas disciplinas cujo conteúdo programático ainda não foi plenamente estudado e revisado, principalmente se faltarem muitos assuntos para aprender;
  • Dedicar mais tempo nas disciplinas que você tem mais dificuldade;
  • Dedicar um tempinho para revisar outras matérias que você já domina, mas não se lembra de todos os detalhes;
  • Reservar tempo para fazer simulados.

Detalhes importantes: preencha a agenda de estudos com base nas suas necessidades e objetivos específicos. O tempo despendido deve ser proporcional ao nível de dificuldade de cada disciplina prevista, lembrando sempre de dedicar mais tempo aos conteúdos “novos” e densos.

Por outro lado, dependendo do seu preparo antes do lançamento do edital, é possível que você não consiga estudar tudo o que gostaria. Acontece, acontece! O importante, nesses casos, é otimizar os estudos em:

  • Disciplinas com o maior número de questões previstas;
  • Disciplinas que, mesmo com menor número de questões, tenham pesos superiores às demais.

Quer mais um exemplo? O edital nº 02/2020 do IBGE, especificamente para os cargos de Agente Censitário Municipal e Agente Censitário Supervisor, informa que constará mais questões para a disciplina de “Conhecimentos Técnicos”. Cada pergunta certa valerá 1,0 ponto. Veja:

Já definiu a ordem de prioridade, tendo em vista o tempo disponível para colocar as mãos à obra? Então, agora, preencha a sua agenda de estudos com tudo o que você estudará até o dia de realização das provas objetivas e/ou discursivas.

Aplicamos, a título de exemplo, o conteúdo programático do concurso IBGE (edital nº 02/2020) em nosso modelo genérico da agenda de estudos. Observe como você poderá montar a sua própria:

Dia da semanaHorárioDescrição da atividade
01/07 (quarta-feira)08:00 às 12:00Conhecimentos técnicos aplicados no Censo Demográfico 2020
02/07 (quinta-feira)14:00 às 16:00Conhecimentos técnicos aplicados no Censo Demográfico 2020
03/07 (sexta-feira)08:00 às 12:00Conhecimentos técnicos aplicados no Censo Demográfico 2020
04/07 (sábado)-Casamento da Maria Eduarda
05/07 (domingo)15:00 às 19:30Conhecimentos técnicos aplicados no Censo Demográfico 2020
06/07 (segunda-feira)14:00 às 18:00Raciocínio Lógico e Quantitativo: item 1 ao 3
07/07 (terça-feira)08:00 às 12:00Raciocínio Lógico e Quantitativo: itens 4 e 5
08/07 (quarta-feira)14:00 às 18:00Ética no Serviço Público: Código de Ética do IBGE
09/07 (quinta-feira)15:00 às 19:30Ética no Serviço Público: Código de Ética do IBGE
10/07 (sexta-feira)08:00 às 12:00Ética no Serviço Público: Lei nº 8.112/1990 e suas alterações
11/07 (sábado)-Viagem programada
12/07 (domingo)-Viagem programada
13/07 (segunda-feira)08:00 às 12:00Ética no Serviço Público: Lei nº 8.112/1990 e suas alterações
14/07 (terça-feira)08:00 às 12:00 / 14:00 às 16:00Noções de Administração/Situações Gerenciais: item 1 ao 3
15/07 (quarta-feira)14:00 às 18:00Noções de Administração/Situações Gerenciais: item 4
16/07 (quinta-feira)08:00 às 12:00Noções de Administração/Situações Gerenciais: itens 5 e 6
18/07 (sexta-feira)14:00 às 18:00Noções de Administração/Situações Gerenciais: itens 7 ao 9
19/07 (sábado)08:00 às 12:00Língua Portuguesa: item 1 ao 4
20/07 (domingo)08:00 às 12:00 / 14:00 às 16:00Língua Portuguesa: itens 5 e 6
21/07 (segunda-feira)08:00 às 12:00 / 14:00 às 16:00Revisão: Conhecimentos técnicos aplicados no Censo Demográfico 2020
22/07 (terça-feira)08:00 às 12:00 / 14:00 às 16:00Simulados: Conhecimentos técnicos aplicados no Censo Demográfico 2020
23/07 (quarta-feira)08:00 às 12:00 / 14:00 às 16:00Simulados: Conhecimentos técnicos aplicados no Censo Demográfico 2020
24/07 (quinta-feira)-Descanso
25/07 (sexta-feira)08:00 às 12:00 / 14:00 às 16:00Revisão e simulados: Ética no Serviço Público 
26/07 (sábado)15:00 às 19:30Revisão e simulados: Raciocínio Lógico e Quantitativo
27/07 (domingo)15:00 às 19:30Revisão e simulados: Raciocínio Lógico e Quantitativo
28/07 (segunda-feira)08:00 às 12:00 / 14:00 às 16:00Revisão e simulados: Noções de Administração/Situações Gerenciais
29/07 (terça-feira)08:00 às 12:00 / 14:00 às 16:00Revisão e simulados: Noções de Administração/Situações Gerenciais
30/07 (quarta-feira)15:00 às 20:30Revisão e simulados: Língua Portuguesa

5. Se possível, compre uma apostila ou curso online

O estudo pós-edital de concurso corresponde ao período em que os concurseiros precisam intensificar os seus esforços rumo à aprovação. Com o conteúdo programático disponível, os interessados já têm um “norte” sobre o que pode cair nas questões objetivas do certame.

Nada melhor do que contar com bons materiais de estudo para ser ainda mais assertivo no planejamento estratégico, não é mesmo? Existem empresas que fornecem apostilas e cursos online feitos especialmente com base no conteúdo programático oficial. Vale a pena buscar opções viáveis para otimizar o aprendizado.

Caso não seja possível comprar os materiais de estudo, tente fazer uma rápida busca pela internet para ver se você encontra cursos gratuitos e textos de apoio. Por exemplo: o Senado Federal, como explicamos no início do artigo, criou um site com várias referências bibliográficas que podem servir como um suporte na preparação para o próximo concurso da Casa.

6. Tente controlar os seus nervos para que eles não ofusquem o que há de melhor em você

Como você percebeu ao longo do que escrevemos no artigo, não existem segredos ou fórmulas mágicas para elaborar um bom plano de estudos. O problema é que nem sempre conseguimos colocar todas as nossas metas em prática, não é?

Existem uma série de fatores psicológicos que podem tirar o que há de melhor em nós mesmos, fazendo com que os estudos sejam mais sofridos do que prazerosos. Considere fazer terapia ao longo do período e lembre-se de dar tempo ao tempo!

Não se cobre demais e nem estabeleça metas que não poderão ser alcançadas. Elabore o plano de estudos com o pé no chão e saiba que é super possível que ocorram imprevistos. O importante é trabalhar com o que você tem à sua disposição sem adoecer no processo.

Não está se sentindo confortável para manter a rotina de estudos em um dia em específico? Está tudo bem... De verdade! Reorganize a sua agenda para investir seus esforços em outro momento, quando você estiver mais preparado e de bem consigo mesmo.

Ao manter essa prática de autocuidado e respeito, todo e qualquer tipo de concurseiro aprenderá a se cobrar menos e a lidar melhor com inseguranças e frustrações. Esse aprendizado pode influenciar até mesmo no seu desempenho quando for responder as questões objetivas, sendo possível aproveitar todo esse autoconhecimento em outros concursos públicos.

Estamos combinados? Agora, tente aplicar tudo o que repassamos para você ao longo do artigo e não se esqueça de conferir outros conteúdos de nosso site, como simulados e notícias. Temos certeza de que existe um material feito especialmente para você.

Este conteúdo faz parte do Guia do Concurseiro, uma página especial com os passos para você entender como o universo dos concursos públicos funciona. Continue sua jornada, clicando aqui!

Explore mais dicas de estudos:

Bruno Destéfano
Diretor de redação
Nasceu no interior de Goiás e se mudou para a capital, Goiânia, no início de 2015. Seu objetivo era o de cursar Jornalismo na UFG. Desde o fim de sua graduação, já atuou como roteirista, gestor de mídias digitais, assessor de imprensa na Câmara Municipal de Goiânia, redator web, editor de textos e locutor de rádio. Escreveu dois livros, sendo um de ficção e outro de não-ficção. Também recebeu prêmios pela produção de um podcast sobre temas raciais e por seu livro-reportagem "Insurgência - Crônicas de Repressão". Atualmente, trabalha como redator web no site "Concursos no Brasil" e está participando de uma nova empresa no ramo de marketing digital.

Compartilhe