Estar com nome sujo atrapalha a recolocação no mercado? Entenda

Ao tentar uma colocação no mercado de trabalho é importante estar com os documentos em dia, mas será que nome sujo atrapalha?

Conseguir um emprego no Brasil está cada vez mais difícil. O cenário econômico do país tem mais de 14 milhões de pessoas desempregadas e, consequentemente, muita gente com o nome incluído em órgãos de restrição de crédito. Será que o nome sujo atrapalha na hora de procurar emprego?

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Estar com o nome sujo, por si só, já é bem difícil e algumas empresas acabam esse motivo como justificativa para rejeitar candidatos a emprego, mesmo que a prática não seja permitida por lei.

Nome sujo atrapalha na busca por emprego?

Não é uma prática comum que as empresas façam consultas da situação financeira de um candidato antes da contratação. Só que os empregadores têm o direito de verificar a situação do seu CPF nos órgãos de proteção ao crédito.

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Contudo, a eliminação de um profissional de um processo seletivo em razão da negativação é considerada, junto ao Ministério Público do Trabalho, uma prática discriminatória.

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É importante destacar que, até o ano de 2010, havia junto à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), um artigo que autorizava as instituições financeiras a dispensar candidatos inadimplentes e até mesmo demitir, por justa causa, funcionários que tinham dívidas em aberto.

O artigo que tratava do tema foi revogado em 2010 e, desde então, a prática passou a ser proibida. Contudo, nos processos de seleção de profissionais, é muito difícil identificar o que reprovou um candidato. Eles apenas são informados que não atendem ao perfil da vaga.

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Endividamento da população

Nos primeiros meses de 2021, o principal motivo de atraso das contas pelos brasileiros foi em razão do desemprego. Isso foi o que revelou levantamento da Recovery, empresa de recuperação de crédito.

Conforme os dados, a partir do momento em que o número do desemprego sobe, a inadimplência sobe junto. Outros motivos para inadimplência têm relação com:

  • Falta de controle sobre as próprias finanças;
  • Atrasos nos pagamentos de salários;
  • Problemas relacionados à saúde.

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