As 7 cidades mais baratas do mundo para se viver são o destino de muitas pessoas que estão procurando qualidade de vida e diferentes culturas. No geral, são opções para os profissionais que trabalham de maneira remota, mas também para quem tem interesse em viajar e explorar novas regiões.
Apesar disso, existem motivos específicos que sustentam esse valor reduzido nos custos de vida, principalmente em relação a transporte, segurança e lazer. Ademais, são locais ricos em história, entretenimento, cultura e atividades turísticas. Saiba mais informações a seguir:
Quais são as 7 cidades mais baratas do mundo?
- Hanói, Vietnã;
- Quito, Equador;
- Bangkok, Tailândia;
- Sófia, Bulgária;
- La Paz, Bolívia;
- Cusco, Peru;
- Zagrebe, Croácia.
Por que essas cidades são baratas de se viver?
1) São cidades com menos empresas
No geral, essas regiões se diferem dos grandes centros urbanos e metrópoles porque não possuem polos empresariais ou industriais que aumentam o preço do metro quadrado, tanto o comprado quanto o alugado. Dessa maneira, não possuem tanta competitividade em relação aos imóveis, garantido que os cidadãos tenham acesso a condições melhores para moradia.
Apesar disso, são regiões com menos variedade de serviços e produtos, pois costumam ter poucas referências que acabam dominando uma grande parcela do mercado. Assim, é necessário se locomover para as capitais ou regiões próximas para encontrar alguns tipos de marcas.
2) Existem menos habitantes
Quanto maior o número de habitantes, menor é a disponibilidade de recursos como água, energia elétrica, alimentos e até mesmo moradias. As cidades citadas anteriormente possuem uma população reduzida, permitindo que as casas sejam maiores, haja melhor distribuição dos recursos básicos por parte do governo local e a densidade demográfica seja menor.
Como consequência, existe menos competição entre os moradores e as desigualdades são menos discrepantes do que aquela observada em metrópoles. Por conta disso, pode-se acessar uma qualidade de vida positiva e distribuir a renda de uma forma proporcional entre as pessoas.
Obviamente, essas regiões continuam tendo os ricos e os pobres, assim como acontece em outras cidades do mundo. Em alguns casos, essas diferenças são ainda mais gritantes, porque pode-se obter imóveis com mais facilidade em áreas interioranas ou afastadas da capital.
No entanto, os habitantes conseguem manter um estilo de vida adequado, com acesso à segurança, lazer, trabalho, higiene e alimentação por preços reduzidos, pois a demanda não é tão grande.
3) Não existem tantos gastos com a segurança
A maior parte dessas cidades baratas de se viver possuem um índice de criminalidade muito baixo, pois a segurança é uma prioridade. Ainda que ocorram crimes, a quantidade é bem menor quando comparada com as grandes capitais. Como a população é reduzida, acaba que todo mundo se conhece e o senso de comunidade é maior.
Mais ainda, é comum que grande parte dos moradores sejam idosos, o que faz com que casas com muros baixos e portas destrancadas sejam comuns. Em grande parte dos casos, existe uma prefeitura que é responsável pela gestão da cidade, com a ajuda da polícia local.
4) Não possuem grandes malhas de transporte
Como são regiões menores em área demográfica, a malha de transporte é reduzida. Dessa forma, os cidadãos costumam se locomover por meio do transporte público, bicicletas ou motocicletas, o que reduz os gastos com carros, manutenção das vias públicas e investimento em metrôs ou trens.
Consequentemente, a diminuição dos gastos públicos faz com que os cidadãos tenham menos custos em relação aos tributos, impostos, taxas e tarifas para utilizar os modais disponíveis. No final das contas, os preços são diminuídos e fica menos oneroso acessar o transporte.
5) Oferecem maior qualidade de vida
Diferente das grandes cidades, essas regiões não são tão poluídas e nem enfrentam problemas como excesso de barulho, verticalização das moradias, acidentes de trânsito ou falta de recursos básicos. Em alguns casos, são destinos turísticos que ficam movimentados em determinado período do ano, garantindo uma boa movimentação no comércio.