“Para eu” ou “para mim”: Qual é o certo?

Tanto "para eu" quanto "para mim" estão corretas, mas devem ser utilizadas em situações diferentes. Veja qual é a forma certa de inserir as expressões em frases e não cometa mais o mesmo erro.

Saber quando utilizar “para eu” ou “para mim” é uma das dúvidas de português mais insistentes entre os falantes da língua. É comum ver várias pessoas utilizando uma expressão no lugar da outra, mas mesmo que ambas existam e estejam corretas, cada uma deve ser empregada em situações específicas. Assim, saber qual a forma certa de usá-las é fundamental.

continua depois da publicidade

No geral, os pronomes pessoais podem pregar peças na cabeça de muitos, mas nem por isso devem ser considerados um “bicho de sete cabeças”. Para evitar erros, basta entender o sentido das expressões, o que tornará o uso delas extremamente simples. Confira abaixo quando utilizar “para eu” e “para mim”, bem como exemplos com cada um.

“Para eu” ou “para mim”? A forma certa de usar as expressões

Leia também

Como informado anteriormente, tanto “para eu” quanto “para mim” são expressões corretas. Contudo, “para eu” é usada quando se assume a função de sujeito, e “para mim” quando se assume a função de objeto indireto. Entenda abaixo:

Para eu

A expressão “para eu” assume a função de sujeito e é seguida de uma ação, com um verbo conjugado no infinitivo. Os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas) devem ser utilizados sempre que o substantivo da frase for substituído por “para eu” e ter a função de sujeito.

continua depois da publicidade

Para evitar confusões, basta lembrar que “mim” não conjuga verbo, somente o “eu”. Assim, jamais existirá o “para mim ir”, “para mim fazer”, “mim começa”, “mim gosta”. Veja exemplos abaixo:

  • Peça que as crianças façam silêncio para eu atender o telefone.
  • Está chovendo tanto que será necessário um milagre para eu conseguir ir embora.
  • Confira a redação e veja se existe algum erro para eu corrigir.

Para mim

Já o “mim” é um pronome pessoal de caso oblíquo, responsável por exercer a função de complemento verbal ou complemento nominal. Em “para mim”, exerce função de objeto indireto, sendo sempre precedido de uma preposição (para). São fundamentais em uma frase ao substituírem um substantivo. Confira:

  • Minha tia comprou esse vestido para mim.
  • Você pode fazer um favor para mim?
  • Esse trabalho está muito pesado para mim.
Leia também

Concursos em sua
cidade