O que é coesão textual? Descubra como aplicar na sua redação

A coesão textual é necessária para que todo e qualquer texto possa fazer sentido. Mas o que exatamente seria a coesão? Confira mais sobre o assunto e saiba como aplicá-la em redações.

A coesão é uma parte crucial de qualquer texto. Ela é a conexão linguística que permite que as ideias façam sentido, que as frases se conectem com harmonia. Por meio dela, é possível garantir a eficiência na transmissão de uma mensagem ao interlocutor, permitindo por consequência o entendimento. Mas o que mais pode caracterizar a coesão textual? E como aplicá-la em uma redação?

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Muitas vezes, professores e orientadores podem alertar aos seus estudantes que, em um de seus textos, falta a famosa “coesão”. Contudo, esse elemento tão importante ainda é uma fonte de dúvidas para diversas pessoas. Entender o que isso significa, o motivo de ser tão importante para amarrar um texto e tudo que é escrito no geral é necessário para escrever textos ainda melhores, garantindo boas notas e a aprovação.

Hoje, você vai entender mais sobre o que é a coesão textual, e as formas de aplicá-la em frases, textos e outros materiais escritos.

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O que é coesão textual?

Como informado anteriormente, a coesão textual se refere à harmonia entre as ideias presentes em um texto, permitindo que seja feita uma conexão lógica entre elas. Esse processo ocorre através da inserção de preposições, locuções adverbiais, conjunções e advérbios, por exemplo.

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Elementos de coesão podem melhorar uma redação de forma que ela passe a fazer sentindo, objetivando a relação lógica entre cada ideia. Para simplificar o conceito, ela dá ao leitor uma indicação do rumo que cada frase irá tomar. Caso esses elementos não estejam presentes, a probabilidade de um conteúdo ficar mais difícil de entender é grande.

Isso ocorre porque, a cada frase, o leitor pode sentir dificuldade ao tentar descobrir se determinado trecho está apresentando um exemplo, um motivo ou uma sugestão, adicionando argumentos ao que foi explicado antes ou representando algo completamente diferente.

Por consequência, a falta de coesão leva a uma compreensão pobre do conteúdo, ou à decisão do leitor de nem sequer terminar a leitura. Com os conectivos, porém, é possível saber o que esperar da frase, mesmo que ainda esteja no início dela.

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No geral, existem dois tipos de coesão: a referencial e a sequencial. Na referencial, um elemento do texto sempre retoma outro. Já na sequencial, existe uma relação semântica entre partes de enunciados durante o sequenciamento das ideias.

Coesão referencial

A coesão referencial consiste em um vínculo que existe entre as palavras, frases e as várias partículas do texto, utilizando um referente. Nesse caso, os termos conectivos e coesivos podem anunciar ou retomar frases, palavras e sequências indicando conceitos e fatos.

Para isso, é possível utilizar a anáfora ou catáfora. A anáfora faz referência a uma informação que já foi mencionada no texto, ou seja, retoma um componente textual. Já a catáfora antecipa um componente textual, ou seja, irá apresentar um novo.

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No geral, sempre que um elemento do texto alude a outro, a relação pode ocorrer de várias formas. Confira alguns exemplos:

  • Uma coisa que detesto é arrogância. (Uso do artigo indefinido “uma”, que se refere a uma informação subsequente, “arrogância”);
  • Júlia resolveu sair. Ela não queria mais ficar em casa à toa. (Uso do pronome “ela”, que se refere a “Júlia”. Pronomes demonstrativos, possessivos, relativos, indefinidos ou interrogativos também fazem retomadas em um texto);
  • Os livros que peguei já foram devolvidos. Três eram tão ruins que nem consegui terminá-los. (Uso do numeral “três”, que se refere livros).

Coesão sequencial

Já a coesão sequencial é a forma como os fatos se organizam ao longo do texto. Para isso, utilizam-se relações semânticas, que unem as orações e parágrafos à medida que o texto é descrito. Isso pode ocorrer por justaposição ou conexão.

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A relação semântica entre partes de enunciados durante um sequenciamento pode ocorrer de várias formas. Confira algumas delas:

  • A menina chorava, chorava, chorava. (Repetição lexical);
  • Júlia grita. Sua mãe grita. Por consequência, o pai grita também. (Repetição de estrutura sintática);
  • Fazer isso não é certo, ou seja, deveria ser proibido. (Paráfrase).
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