A leitura é um hábito extremamente positivo para os seres humanos, pois trabalha a imaginação e a criatividade, fomenta a aprendizagem, trabalha a memorização e estimula o raciocínio lógico. Neste sentido, quem está procurando uma nova obra para a sua lista pode conhecer os 9 livros mais vendidos da história.
Como líderes em popularidade entre os leitores, se tornaram filmes, séries e até mesmo parques temáticos. Dessa maneira, são referências em vendas desde o lançamento, com relançamentos e novas edições para colecionadores tomando conta das prateleiras. Saiba mais informações a seguir:
9 livros mais vendidos da história
- “A Bíblia Sagrada” – 3.9 bilhões de unidades vendidas;
- “Um Conto de Duas Cidades”, de Charles Dickens – 200 milhões de unidades vendidas;
- “O Senhor dos Anéis”, de J.R.R Tolkien – 150 milhões de unidades vendidas;
- “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry – 140 milhões de unidades vendidas;
- “E Não Sobrou Nenhum”, de Agatha Christie – 100 milhões de unidades vendidas;
- “O Sonho da Câmara Vermelha”, de Cao Xuewin – 100 milhões de unidades vendidas;
- “O Hobbit”, de J.R.R Tolkien – 100 milhões de unidades vendidas;
- “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, de C.S Lewis – 85 milhões de unidades vendidas;
- “Ela, a Feiticeira”, de Henry Haggard – 83 milhões de unidades vendidas.
Por que esses são livros tão populares?
1) São considerados clássicos
Essas obras foram lançadas há anos, até décadas, mas se concretizaram na história da literatura como clássicos e referências para os estudos linguísticos. Seja pela construção da narrativa, personagens ou desenvolvimento do enredo, são trabalhados em escolas e universidades até os dias atuais.
No caso de “O Pequeno Príncipe”, por exemplo, existem diversos valores e princípios ensinados pelo autor que acompanha a primeira infância até os adultos. Mais do que inspirar filmes, séries, adaptações e obras teatrais, esse livro se tornou um modelo para leitores em todo o mundo, mesmo com as diferenças culturais.
2) Possuem narrativas ricas
As obras citadas anteriormente possuem enredos bem desenvolvidos, com diversas reviravoltas, personagens com profundidade psicológica e narrativas que se transformam completamente ao longo da leitura. Portanto, não são histórias rasas e acabam criando um impacto permanente aos leitores.
Em “O Senhor dos Anéis”, o autor cria um universo repleto de detalhes que acabam levando o leitor a uma verdadeira viagem entre os povos e conflitos existentes nessa realidade alternativa. Com isso, oferece uma experiência única que transcende as páginas para a realidade, tanto por meio dos filmes quanto por eventos organizados por fãs.
3) Os personagens são relacionáveis
Basicamente, os leitores acabam se identificando com os personagens e criam uma profunda afeição por eles. Assim, mais do que criaturas ficcionais, o que acaba acontecendo é a criação de um senso profundo de empatia, fazendo com que os leitores acompanhem cada parte de suas trajetórias.
Por serem inspirados em pessoas reais ou possuírem histórias que geram identificação, a maior parte dos personagens desses livros são complexos, com defeitos e traumas que aproximam o público. Mesmo que sejam vilões ou mocinhos corruptos, conquistam os leitores com facilidade.
Mais ainda, são protagonistas em reflexões importantes que vão além das páginas impressas, pois impactam a realidade de algumas pessoas com as lições que oferecem. Em personagens como Gandalf, de “O Senhor dos Anéis”, ou nos apóstolos da “Bíblia Sagrada”, as pessoas encontram conforto e afirmações valiosas.
4) Possuem valor sentimental
A própria “Bíblia Sagrada” é um exemplo do valor sentimental que uma obra pode gerar nas pessoas, movimentando multidões por meio de ideias, valores e princípios. Assim, deixam de ser somente livros e se tornam verdadeiros guias, referências importantes na tomada de decisões.
Em alguns casos, obras como as de Tolkien acompanham todo a vida de algumas pessoas, desde a adolescência até a vida adulta. Além de auxiliarem no desenvolvimento socioemocional e intelectual por meio de vocabulários ricos, acaba sendo uma base para a construção da personalidade e preferências dos leitores.