Com qual idade atingimos o ápice físico e mental? Ciência revela

Nosso cérebro e físico estão em constante evolução ao longo da vida. Saiba o que a Ciência diz sobre a idade que alcançamos o ápice.

Ao longo da nossa vida, passamos por uma série de transformações, sejam elas físicas ou mentais. Diante de tantas mudanças, conhecemos diversas versões de nós mesmos durante o tempo em que vivemos.

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Se você parar para relembrar quem era anos atrás, com certeza, deve perceber algumas diferenças. Isso acontece porque, além das transformações sociais e culturais, também passamos por mudanças mentais e físicas em cada época da vida.

Mas já parou para se questionar em que momento da nossa trajetória chegamos no ápice do desenvolvimento físico e mental? Deixa que a gente te conta!

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Descubra o que a ciência revela sobre a idade do ápice físico e mental dos seres humanos:

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Idade em que atingimos o ápice físico e mental

Se pararmos para pensar, chegamos ao mundo sem saber muita coisa e éramos completamente dependentes de outras pessoas mais experientes.

Com o tempo, começamos a aprender coisas básicas, como engatinhar, comer uma fruta e balbuciar sílabas na tentativa de acertar, quem sabe, uma palavra.

Daí em diante continuamos a evoluir de forma linear do ponto de vista biológico, até que chegamos no nosso ápice.

Isso porque nosso corpo também tem limitações e, quando envelhecemos, também começamos a perder certas habilidades que conquistamos no auge da juventude.

Mas com que idade alcançamos o ápice do nosso físico e mentalidade? Entenda o que a ciência diz sobre.

Desenvolvimento físico

Um estudo da Revista Frontiers in Physiology analisou 120 anos de registros históricos e pesquisas anteriores para avaliar as mudanças no desempenho atlético dos seres humanos.

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Para isso, foram estudados recordes mundiais de atletas em vários esportes, como natação, patinação, corrida, ciclismo e levantamento de peso.

A pesquisa entende que houve uma evolução nas capacidades e desempenho humanos da humanidade, que pode ter se estabilizado nos últimos anos.

Dessa forma, os autores refletem sobre os limites da evolução do homo sapiens, o que mostra que pode ser que tenhamos não apenas um ápice físico individualmente, mas talvez como espécie.

Outro experimento também avaliou a performance de atletas olímpicos em diferentes idades. Atividades que exigiam alto consumo de oxigênio, grande potência e velocidade explosiva tinham melhor desempenho quando realizadas por jovens na faixa dos 20 anos.

No caso de atividades que precisam de resistência, como o levantamento de peso ou corrida de maratona, o ápice acontece por volta dos 40 anos.

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Por fim, esportes que têm baixo impacto, mas boas táticas e estratégias são melhores desempenhados por pessoas na faixa dos 50 anos.

Desenvolvimento mental

Quanto ao desenvolvimento mental, também temos estudos científicos que se propõe a encontrar respostas para esses questionamentos.

Um artigo publicado na revista Nature, analisou 123.984 exames de ressonância magnética, incluindo 101.457 participantes com idade diferentes, variando entre um feto de 16 semanas e um indivíduo de 100 anos.

A partir das análises cerebrais, foram mapeados os comportamentos percebidos em cada faixa etária, desde a infância à terceira idade.

A pesquisa considera que a fase dos 20 anos é a que tem o maior volume de matéria branca no cérebro, o que sugere que há uma maior velocidade de processamento das informações.

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Por conta disso, muitos consideram que essa seria a fase de pico do desenvolvimento mental dos seres humanos.

No entanto, os pesquisadores destacam que as redes neurais continuam a ser ajustadas e aprimoradas durante a vida adulta.

Portanto, a ideia de que o desenvolvimento do cérebro foi “concluído” após chegar em sua maior velocidade de processamento é um equívoco.

Dessa forma, a Ciência mostra que a fase dos 20 anos traz bastante resultados em questão de desempenho tanto físico como mental.

Mas não podemos esquecer que cada etapa da vida tem sua importância, vantagens e desvantagens, e que o nosso cérebro continua sofrendo “ajustes” ao longo dos anos.

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