Não é necessário ter um QI extremamente alto para ser considerado um gênio. De acordo com a ciência, a inteligência vai muito além disso e muitas vezes subestimamos o nosso potencial intelectual.
Dito isso, existem diversas características, hábitos e manias comuns em pessoas inteligentes que foram investigados em diferentes estudos. Confira alguns deles abaixo.
6 traços de pessoas extremamente inteligentes
1. Falam palavrões
Dedicar-se a ofender os outros não é considerado algo genial, pois isso poderia levar à construção de uma reputação negativa ou ao acúmulo de inimizades.
No entanto, parece que a diversidade de palavrões que uma pessoa conhece pode estar relacionada à sua inteligência.
Isso foi corroborado por um estudo de 2009 dos psicólogos Kristin e Timothy Jay. Na pesquisa, os participantes foram desafiados a listar o maior número possível de palavrões.
Os que apresentaram uma variedade maior dessas palavras também mostraram ter um vocabulário mais amplo em outras categorias linguísticas.
2. Preferem gatos como animal de estimação
Uma investigação de 2017 da Universidade Carroll, em Wisconsin, constatou que indivíduos que possuem gatos geralmente apresentam um Quociente de Inteligência (QI) superior.
Por outro lado, os proprietários de cães tendem a ser mais sociáveis. A explicação para isso reside nas distintas características de personalidade entre os que escolhem cães e os que escolhem gatos como seus pets.
Nesse sentido, amantes de gatos são vistos como mais introvertidos, com uma inclinação para se dedicarem a passatempos intelectuais no conforto do lar.
3. Fazem bagunça
Um estudo realizado pela Universidade de Minnesota sugere que uma mesa desorganizada pode ser um indicativo de inteligência e criatividade.
A pesquisa, liderada pela psicóloga Kathleen Vohs, PhD, e publicada na revista Psychological Science, apresenta a ideia de que ambientes muito arrumados podem restringir nossa habilidade de ser inovadores e pensar de forma criativa.
Por outro lado, a autora também observou que pessoas que mantêm seus espaços organizados tendem a ser mais generosas.
4. Odeiam o som da mastigação
Se o barulho da mastigação alheia lhe causa desconforto, existe uma explicação científica para isso.
Pesquisas realizadas pela Northwestern University apontam que indivíduos com elevados níveis de inteligência muitas vezes não conseguem ignorar estímulos sensoriais que não são relevantes, absorvendo mais informações, incluindo ruídos de fundo.
Isso sugere que "portas sensoriais permeáveis" podem facilitar a integração de ideias que não estão no centro das atenções, contribuindo para a criatividade aplicada no cotidiano.
5. Falam sozinhas
Conversar consigo mesmo pode ser um indicativo de inteligência. Albert Einstein é um exemplo clássico disso.
O renomado físico frequentemente dialogava em voz alta, repetindo frases para se concentrar melhor e manter a atenção nas suas tarefas.
Para reforçar essa ideia, um estudo da Universidade de Bangor, no Reino Unido, liderado pelos psicólogos Daniel Swigley e Gary Lupyan, realizou um experimento que demonstrou como a fala autodirigida pode facilitar tarefas cotidianas.
No experimento, 20 indivíduos foram expostos a uma série de objetos comuns de supermercado e instruídos a memorizá-los.
Aqueles que repetiram os nomes dos objetos em voz alta se saíram melhor na localização dos mesmos do que aqueles que permaneceram em silêncio.
Portanto, o estudo concluiu que falar sozinho pode ser uma ferramenta eficaz para melhorar a capacidade de encontrar objetos.
6. Gostam de rabiscar
Um comportamento curioso e comum entre indivíduos inteligentes é o ato de fazer rabiscos.
Pesquisas sugerem que este hábito traz benefícios comparáveis aos de escrever notas manualmente, em vez de digitá-las.
Rabiscar, desenhar ou escrever à mão engaja diversos sentidos e ativa múltiplas áreas cerebrais na síntese de informações.
Curiosamente, essa prática é adotada por cientistas, empreendedores e até políticos como uma estratégia para fomentar a criatividade.
Os estudos apontam que ao focar em um problema e começar a rabiscar ou criar abstrações sobre ele, passamos a enxergá-lo sob uma nova ótica, pois diferentes regiões cerebrais são acionadas no processo.