15 erros de gramática e ortografia que os brasileiros mais cometem

Os falantes da língua portuguesa cometem erros constantemente em relação a regras gramaticais e ortográficas; conheça os mais frequentes.

Por mais que você se considere uma pessoa que vai bem quando o assunto é a língua portuguesa, a verdade é que é difícil que, mesmo gostando e entendendo conceitos e regras, alguém fique sem cometer algum erro quando o assunto é gramática e ortografia.

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Para ajudar você a melhorar seu vocabulário e a não cometer gafes em provas e na hora de fazer redações, separamos alguns dos erros de gramática e ortografia que estão entre os mais frequentes no dia a dia dos brasileiros. Veja, a seguir, e tome nota para fazer bonito da próxima vez.

Erros mais comuns de gramática e ortografia

A função primordial da língua é sempre transmitir uma mensagem, por isso, ainda que tenhamos algumas dúvidas e possamos cometer erros, é importante ter em mente que cada pessoa tem um ritmo de aprendizagem e uma realidade individual, que afeta diretamente os estudos e a aplicação prática das normas da língua culta.

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Por isso, saiba que o mais importante mesmo é transmitir a mensagem e, assim, estabelecer a comunicação. Depois, sim, devemos nos preocupar com regras e com a norma culta da língua portuguesa.

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Veja, a seguir, alguns dos erros mais corriqueiros entre os falantes do português brasileiro e aproveite para testar seus conhecimentos:

Em anexo ou anexo?

Na hora de mandar aquele e-mail para o chefe, o certo é falar “Segue documento anexo” ou “a foto anexa”, pois o adjetivo deve concordar em número e gênero com o substantivo. Já “em anexo” fica invariável, por se referir à forma como o arquivo está sendo enviado (locução adverbial de modo). Exemplo: "Em anexo, envio os recibos de compra".

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À você ou a você?

A crase só deve ser empregada quando há a junção do artigo “a” com a preposição “a”, o que não é o caso de “a você”. A escrita correta é, portanto, sem o acento indicativo da crase.

Daqui há pouco ou daqui a pouco?

Lembre-se sempre de que usamos o “há” quando falamos no passado, como ao dizer que “João está formado há cinco anos”. Agora, se a ideia for falar a respeito de algo que vai acontecer em breve, aí é sem o “há”, como ao dizer que “a reunião será daqui a 20 minutos”.

Por meio de ou através de?

Eis mais uma confusão bem popular entre os falantes da língua portuguesa. Para não esquecer, lembre-se sempre de que o “através” tem relação com o verbo “atravessar” e deve ser usado para dizer que “através da janela, é possível ver a luz do sol”.

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Agora, se a ideia não tiver relação com o verbo “atravessar”, a regra muda. Nesse caso, usamos “por meio de”, como ao falar algo como “por meio deste levantamento, podemos ter uma noção dos dados da pesquisa”.

Se não ou senão?

Se a ideia for falar “caso contrário”, devemos usar o “senão”, como em “Você estará em casa? Senão, eu passo aí amanhã”. Agora, para impor uma condição, o ideal é usar “se não”, como em “Se não estudar, vai ter dificuldades ao fazer a prova”.

Aonde ou onde?

Para não se esquecer mais, lembre-se de que “onde” é usado quando vamos indicar a localização de alguma coisa. “Aonde”, por outro lado, quer dizer o mesmo de “para onde”. Veja exemplos: “Onde fica a igreja?” e “Ela vai aonde, depois que terminar a aula?”.

Afim ou a fim?

Quando falamos “afim”, pensamos em algo que indica semelhança. Já o “a fim”, separado, tem a ver com o sentido de finalidade. Veja a diferença: “A fim de ganhar dinheiro? Então veja nosso curso!” e “Nosso objetivo é afim: ajudar os alunos a terem bons resultados nas provas”.

Têm ou tem?

Ambas as palavras são versões conjugadas do verbo “ter”. Em “tem”, há a conjugação na terceira pessoa do singular, como em “ela tem dois filhos”. Já o “têm”, com o acento circunflexo, é a conjugação na terceira pessoa do plural, como em “eles têm uma casa linda”.

Mau ou mal?

Para não esquecer mais: “mal” é o oposto de “bem” e “mau” é o oposto de “bom”. Assim, podemos dizer algo como “ele mal tocou no almoço e saiu correndo” e também “ela nunca está de mau humor”.

Mais e mas

O “mas” é usado quando queremos dizer “porém”, “entretanto”, “contudo” etc. Já o “mais” é o oposto de “menos’. Assim, o correto é “Ela não veio, mas mandou uma justificativa” e “Ele é o aluno mais dedicado da sala de aula”.

Traz ou trás

A palavra “traz” é uma forma conjugada do verbo “trazer”, como ao dizer que “ele sempre traz pão à tarde”. Já “trás” tem a ver com a posição, como ao dizer que “aquele assunto ficou para trás”.

Obrigado ou obrigada?

Nesse caso, conforme as regras da língua portuguesa, pessoas do sexo masculino devem dizer “Obrigado”, e pessoas do sexo feminino devem falar “Obrigada”.

Por ora ou por hora?

Se a ideia for falar algo no sentido de “por enquanto”, o certo é usar “por ora”, sem o h, como em “Por ora, não vou manifestar minha opinião”. Já “por hora”, é usado para se referir às horas, como ao dizer que “o professor vai revisar duas redações por hora”.

Iminente ou eminente?

Quando algo está quase acontecendo, ele está “iminente”. Agora, para dizer que algo ficou excelente, usamos a palavra “eminente”. Veja: “Você é uma eminente colega” e “O risco de invasão é iminente”.

Houveram ou houve?

Se estiver no sentido de “existir”, o verbo “haver” é invariável e, justamente por isso, deve ficar sempre no singular quando conjugado em terceira pessoa. Por isso, o certo é falar “houve muitas notícias sobre o caso”, e não “houveram muitas notícias”.

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