Ano Novo: descubra a diferença entre espumante e vinho frisante

Bebidas são ótimas opções para a data, mesmo embora levantem algumas dúvidas dos consumidores. Conheça as diferenças.

Geralmente muitas pessoas acabam fazendo confusão ao classificar de forma errada como champagne qualquer bebida que contenha borbulhas, como o caso dos espumantes e vinhos frisantes. Entretanto, por mais comum que isso seja, essas bebidas possuem diferenças nas suas características.

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Bastante procuradas para o Ano Novo, essas bebidas são ótimas opções para a hora dos fogos estourarem. Entretanto, por se tratar de bebidas diferentes, o espumante e o vinho frisante possuem particularidades distintas, como a quantidade de pressão interna em uma garrafa, por exemplo.

Quais as diferenças entre espumante e vinho frisante?

Apreciadores de vinhos dão preferência cada vez mais a rótulos que combinem com alguns fatores, como a temperatura do dia, por exemplo. Nesse caso, a procura por espumantes e vinhos frisantes cresce, assim como chega-se à época do Ano Novo.

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Por mais parecida que sejam, essas bebidas têm diferenças que dizem muito sobre o modo de produção e outras particularidades. Basicamente pode-se dizer que a diferença primordial está na quantidade de pressão no interior da garrafa. Nesse sentido, acompanhe o artigo a seguir e descubra a diferença entre espumante e vinho frisante.

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Espumantes têm o seu próprio gás carbônico

O espumante, muito consumido no Ano Novo, é um vinho fabricado a partir da segunda fermentação natural de um outro vinho – podendo ser branco, tinto ou rosé – já fermentado. Nesse sentido, as borbulhas encontradas no espumante são resultado da fabricação de gás carbônico de maneira natural.

A tradição na produção de espumantes é dominada pela França, país que criou alguns métodos e auxiliou na produção de diferentes tipos com origem em outros países. É o caso do Prosecco, espumante italiano popular, usado hoje como referência para qualquer tipo de espumante.

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Alguns tipos de espumantes

Dentre os diferentes tipos de espumantes, alguns mais tradicionais acabaram ganhando destaque e são usados como referência para diferenciar qualquer tipo da bebida:

  • Prosecco – da região do Vêneto (note e nordeste da Itália), conhecida por produzir vinhos brancos e espumantes. O nome prosecco foi usado por muito tempo para denominar a uva cujo nome original é glera, usada para fabricar espumantes;
  • Sekt – esse tipo vem da Alemanha e é conhecido por conter a doçura da fruta com a qual foi produzido;
  • Cavas – espumante produzido na Espanha, nas regiões da Catalunha e Penedés. Por se tratar de uma região costeira, o clima mediterrâneo influencia a produção, que conta com um sabor doce próprio e bem característico da bebida.

Vinhos frisantes e as concentrações de gás carbônico

O vinho frisante é produzido naturalmente na primeira fermentação da uva e conta com a concentração do gás carbônico conseguida nessa etapa. Nesse sentido, o vinho frisante é uma bebida com pouco gás carbônico, com metade do encontrado nos espumantes.

Assim, o vinho frisante tem origem na fase de pré-produção do espumante e por conter menos gás carbônico que o espumante, é indicado para ocasiões mais especiais, como o Ano Novo. Seu sabor mais leve e discreto é também refrescante, sendo recomendado para dias mais quentes também.

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Os vinhos frisantes mais conhecidos são os Lambruscos, produzidos na Itália. Outros países, entretanto, acabam se destacando na produção de vinhos frisantes, casos de Portugal, Alemanha, França e Brasil.

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